“Universidades devem ser internamente diversas e fugir à tentação dos modelos uniformes”

O novo pró-reitor para o Desenvolvimento Sustentável e o Planeamento dos Campi da Universidade do Minho, que tomou posse esta sexta-feira, no Salão Nobre da Reitoria, no Largo do Paço, em Braga, considera que uma das missões da instituição de ensino superior minhota deve ser a própria diversidade interna.

“As universidades devem ser internamente diversas e fugir à tentação dos modelos uniformes e dos padrões que de alguma maneria tornam as instituições todas iguais entre si”, salienta o professor, considerando se tratar de um dos principais desafios que terá pela frente. 

Sob a sua alçada o professor terá matérias relacionadas com as Instituições de Ensino Superior, nacionais e internacionais, o planeamento da conservação e reabilitação dos edifícios e dos espaços exteriores da universidade, bem como a coordenação das políticas institucionais de promoção da sustentabilidade, incluindo as questões da inclusão, da igualdade género ou da qualidade ambiental, em linha com o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. 

Na tomada de posse, Miguel Bandeira destacou a importância desta última área de competências. “Temos que fazer parte dessa transição [sustentável] que nem sempre é suave e dispensadora de alguns sacrifícios”, considera, sublinhando que “a universidade, como grande emissor de conhecimento e grande septo de ensino e aprendizagem, deve ser também um exemplo”. 

Por sua vez, o reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, começou a sua intervenção referindo que a escolha do professor Miguel Bandeira como novo pró-reitor “assenta no conhecimento pessoal de longos anos, mas também na qualidade naquilo que tem sido o seu percurso dentro e fora da universidade”.

“É um professor investigador muito conhecido e reconhecido dentro e fora da universidade”, sublinhou Rui Vieira de Castro, recordando o currículo de “grande qualidade, rico e diversificado do novo pró-reitor, que o habilita para o exercício destas funções”.

“Esta experiência torna o professor um profundo conhecedor, conhecimento que resulta da experiência muito diversificada dentro da Universidade do Minho, mas também de alguém que conhece muito bem as suas circunstâncias e as circunstâncias da universidade, e isto resulta, não apenas da natureza do trabalho académico que foi desenvolvendo, mas também de outras funções que exerceu, entre elas a de vereador do Urbanismo na Câmara Municipal de Braga”, considera o reitor da instituição de ensino superior minhota.