Presidente da ARCUM quer apostar no digital, na formação e na inclusão
A presidente da Associação Recreativa e Cultural da Universidade do Minho (ARCUM) antecipa um ano de “novos projetos, muita atividade e desafios à mistura”. Mariana Teófilo foi reeleita para novo mandato e toma posse esta sexta-feira, às 19h00, na sede da ARCUM.
Em entrevista à RUM, a dirigente revela que para 2023 quer “apostar no mundo digital”, nomeadamente “aumentar a presença no LinkedIn, renovar o site da associação e implementar novas rubricas nas redes sociais”. A dirigente adianta também a intenção de criar uma newsletter e promover mais campanhas de solidariedade.
Outro dos objetivos para este mandato é a formação, que, no seu entender, se trata de “uma área em crescimento e com enorme potencial para aproximar a ARCUM aos jovens e à comunidade académica”. Uma das novidades é precisamente a criação de workshops dirigidos a estudantes deslocados e com necessidades específicas no sentido de promover a inclusão. “Queremos ser um exemplo de inclusão e que os estudantes se sintam ainda mais motivados a marcar presença nas nossas iniciativas, mas também nas que são promovidas pela própria cidade e academia”, refere.
O ano de 2023 já conta com algumas atividades planeadas. O Grupo de Música Popular tem como ambição organizar o ‘Festival Castro Galaico’ e o ‘Festival Universitário de Música Popular’, o GFUM – Grupo Folclórico da Universidade do Minho aspira a se tornar membro efetivo da Federação do Folclore Português e já se encontra a preparar um conjunto de atividades para assinalar o 30º aniversário. A primeira iniciativa dedicada à efeméride é a inauguração da exposição ‘Retalhos do Minho’, que está marcada para este sábado, às 16h00, no Largo do Paço.
Também a Tuna Universitária do Minho já tem data para a 31.ª edição do FITU no Theatro Circo, a Tun’ao Minho, que pretende lançar o primeiro disco este ano, encontra-se a organizar a 7.ª edição do Tunão no Altice Forum Braga e os Bomboémia mais uma edição ‘Do Bira ao Samba’.
A presidente da ARCUM admite ainda a ambição de criar novas parcerias e sublinha a importância da nova sede da associação académica sair do papel. “Para continuar com esta dinâmica necessitamos de condições que permitam o funcionamento, a manutenção e o crescimento dos nossos grupos de modo independente e eficaz e a verdade é que a degradação das nossas instalações é um problema”, aponta, garantindo que vai “continuar a insistir com o avanço da empreitada”.
