Centenas de professores marcharam em Braga por melhores condições

Com partida na Arcada e até à Câmara Municipal de Braga, centenas de professores marcharam, esta quinta-feira, por melhores condições. De acordo com o Sindicato de Professores do Norte, a adesão à greve no distrito ronda os 90%.

A RUM acompanhou a marcha e falou com diversos professores que consideram as medidas recentemente anunciadas pelo Governo “insuficientes”, como frisou Rui moreira, professor na Escola Secundária Alcaides de Faria, em Barcelos, com 16 anos de carreira.

“Querem tapar o sol com a peneira e não resolver um problema de fundo estrutural da nossa carreira. Pretendemos sobretudo o descongelamento do tempo de serviço, seis anos, seis meses e alguns dias, o fim da precariedade docente”, salienta o professor que diz já ter percorrido o país inteiro, acrescentando a necessidade de aumentar os salários que “estão muito abaixo daquilo que necessitamos para ter uma vida digna”.

Amélia Azevedo, professora na Escola Secundária D. Maria II, em Braga, com 30 anos de serviço, considera que “não há perspetivas de carreira, nem salariais, nem motivação”. “Tenho sido sempre prejudicada e vou continuar, só agora é que fui para o 5.º escalão”, revela.

Rogério Gonçalves, com 17 anos de carreira, leciona neste momento no Agrupamento de Escolas de Prado, em Braga, fala numa manifestação “cívica” que junta também pais e alunos. Sobre o impacto das manifestações, o professor sublinha que “se não tomarmos nenhuma posição temos que aceitar aquilo que nos dão”.

Também presente na marcha, Lurdes Veiga, dirigente do Sindicato de Professores do Norte, fala em “elevados níveis de adesão”. Relativamente às medidas anunciadas recentemente pelo Governo, considera serem “claramente insuficientes”.

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Catarina Martins
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