Sereias levam poesia, punk-rock e free-jazz ao Theatro Circo

Depois do álbum de estreia em 2019, intitulado ‘O País a Arder’ e composto por músicas de intervenção, os Sereias lançaram no ano passado o novo disco homónimo de originais e vão apresentá-lo esta sexta-feira, no Theatro Circo, em Braga.

Composto por António Pedro Ribeiro (voz), Ariana Casellas (voz), Nils Meisel (sintetizadores), Sérgio Rocha (guitarra), João Pires (bateria) e Tommy Luther Hughes (baixo), o coletivo descreve-se como um “encontro do cinético com a paisagem morta numa selvajaria de jazz-punk-pós-aquático”.

“Vamos tentar ser os mais críticos, empolgados e interventivos o quanto possível dentro da nossa humildade musical”, garante à RUM Arianna Casellas, um dos elementos da banda portuense.

O espetáculo começa com os poemas de António Pedro Ribeiro que vão influenciando os restantes elementos do grupo. “Somos inspirados pela energia dos poemas que ele traz e improvisamos constantemente, à exceção de algumas coisas que ensaiamos”, revela.

‘A Coisa’, ‘Dinheiro’ e ‘Depressão’ são algumas das canções que compõem o reportório. “Temos temas relacionados com críticas económicas, outros mais emocionais como o facto de a tristeza ser inevitável e a depressão voltar sempre, mas também outros temas um pouco mais esperançosos que nos dizem que talvez exista uma luz ao fundo do túnel”, explica.

O concerto está agendado para esta sexta-feira, às 22h00.