Câmara de Guimarães já enviou relatório de prejuízos à CCDR-N

Os dados sobre os estragos causados pelo mau tempo, há duas semanas, no concelho de Guimarães já chegaram à CCDR-Norte, que, por sua vez, reencaminhará para o gabinete da Ministra da Coesão. O município espera receber apoio do governo já que o mau tempo resultou em cerca 640 mil euros de prejuízos em infraestruturas equipamentos municipais. Guimarães terá registado 300 ocorrências entre o final de 2022 e o arranque de 2023, nos dias em que a chuva caiu com mais intensidade.

Segundo a vereadora com o pelouro da Proteção Civil, Sofia Ferreira, o município vimaranense espera ter “apoio do governo para minimizar o impacto dos danos registados” no território. A autarquia registou ocorrências a diferentes níveis, entre as quais, quedas de estruturas (18), aluimentos e deslizamento de terras (14) e 12 inundações de vias. A responsável lembrou ainda os estragos em equipamentos como o Laboratório da Paisagem, infiltrações em diferentes edifícios municipais e escolas do concelho. A rede viária municipal também foi afetada, à semelhança do que aconteceu noutros concelhos.

Entre 22 de dezembro e 9 de janeiro, o controlo das comportas “foi mais difícil”, recordou Sofia Ferreira, assinalando a prontidão de todas as forças da proteção civil, forças de segurança, Polícia Municipal e as equipas municipais. “Agradeço a colaboração de todos os que estiveram no terreno e colaboraram. A articulação foi permanente ao Comando Distrital e à Autoridade Nacional”, acrescentou.

No final da reunião de executivo desta quinta-feira, a vereadora reconheceu ainda que este tipo de episódios “tende a ser cada vez mais grave e mais frequente”, assinalando que o plano de prevenção de cheias deve ser uma referência para uma monitorização “permanente” com vista a minimizar o impacto. Sofia Ferreira assinala ainda a importância de “informar atempadamente os cidadãos”.