Duarte Lopes avisa reitor que cedência do terreno para nova sede não chega

Duarte Lopes apelou hoje à reitoria da Universidade do Minho que proceda rapidamente à alienação da atual sede da AAUMinho, na rua D. Pedro V, e que a verba reverta para a construção da nova sede, no campus de Gualtar.

O representante dos estudantes sublinha a expetativa de lançamento do concurso para a obra no arranque de 2023 e considera que a UMinho deve ir para lá da cedência do terreno, no apoio à estrutura estudantil.

Esta manhã, em sede de reunião do Conselho Geral (CG), durante a discussão do plano de atividades da UMinho para 2023, um dos representantes dos estudantes, desafiou o reitor Rui Vieira de Castro a acelerar o processo. “É essencial. A AAUMinho já deu um passo inédito ao comprometer quase 2ME de receitas próprias para o projeto, sabemos que não chega. É um projeto ambicioso, de grande dimensão, central no campus de Gualtar, e que tem de ser de elevada qualidade, portanto, a alienação daquele edifício na rua D. Pedro V (propriedade da UMinho) seria importante para a execução total da obra”, referiu Duarte Lopes, confirmando o desejo de ver lançada a primeira pedra em 2023.

Ora, em resposta ao representante dos estudantes, o reitor da instituição afastou a possibilidade de alienação de edificado sem um parecer prévio do Conselho Geral. “Há edificado que não está em utilização. Foram equacionadas algumas soluções, mas tudo isto tem de ser traduzido em ações concretas que vão necessitar do envolvimento e do apoio do CG. Por exemplo, não haverá alienação de edificado sem parecer do CG”, respondeu.

Entre os pontos referidos na sua intervenção, o representante dos estudantes Duarte Lopes insistiu ainda na importância de reforçar a iluminação nos campi e alertou para o tema da saúde mental, aconselhando a instituição a pensar sobre estes assuntos.

Numa longa lista de questões que dirigiu ao reitor, o estudante que desempenha também funções como presidente da AAUMinho, apelou à instituição que “resolva com rapidez” os problemas relacionados com recursos energéticos, assinalando o facto de o Governo já ter garantido verbas nesta matéria.

Ainda na sua intervenção, Duarte Lopes manifestou reservas quanto ao documento com “promessas que agradam”, mas que “nem sempre se concretizam”, lembrando o caso particular dos estudantes de Couros que se arrasta há vários anos. Em matéria de transportes entre campi, serviço assegurado pela AAUMinho, Duarte Lopes referiu o subfinanciamento nesta área também por força dos encargos acrescidos e voltou a criticar os espaços de salas de aulas, “inadequados e desconfortáveis”, além da falta de espaço de alimentação para estes alunos.

No ponto relacionado com a requalificação de edificado [600 mil euros] o estudante reconhece que seriam necessários “milhões”, mas apela a que seja definida e conhecida a lista de prioridades.

O representante eleito pelos estudantes sugere ainda a revisão dos estatutos do Fundo de Apoio Social.

A Segurança cibernética é outro tema que preocupa. Duarte Lopes alerta para “a urgência de completar os pontos para o bem da universidade”, denunciando ainda a dificuldade de transmissão de dados.

Na promoção da participação de estudantes na gestão de cursos no próximo ano, congratulou-se com a introdução da medida, mas sugeriu que os mesmos sejam eleitos diretamente e não por inerência de cargos.

Partilhe esta notícia
Elsa Moura
Elsa Moura

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem
Prova que és humano e escreve RUM no campo acima para enviar.
Carolina Damas
NO AR Carolina Damas A seguir: Português Suave às 19:00
00:00 / 00:00
aaum aaumtv