UMinho aguarda transferência na ordem dos 20ME das agências financiadoras

A Universidade do Minho está, uma vez mais, a aguardar o reembolso de verbas da parte das agências financiadoras. Trata-se do valor mais alto de sempre, de acordo com o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, que alertou para esta situação durante a cerimónia dos 47 anos do Instituto de Educação. Em falta estão quase 20 milhões de euros.
Aos jornalistas, o responsável máximo da instituição de ensino superior refere que a situação é “insustentável”. “A UMinho está, ela própria a alimentar o sistema científico, como é sua função, mas não está a ser recompensada pelo esforço que está a fazer”, declara.
O valor é referente ao presente ano e está relacionado com a contratação de recursos humanos, bens e serviços para executar projetos financiados por programas das agências financiadoras. Entre os maiores incumpridores estão a AICEP, ANI e FCT.
Rui Vieira de Castro espera que haja uma resposta atempada, visto que todos os responsáveis estão cientes da situação. “Estou confiante em relação a algumas entidades”, adianta.
Este não é um problema novo para a UMinho. Nos últimos anos, os valores em falta pelas agências financiadoras têm vindo a subir.
