Sindicato acusa ACES do Cávado I de tentar impedir enfermeiros de aderirem à greve; Diretor desmente

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) refere que há responsáveis do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Cávado I – Braga a fazerem pressão a profissionais de saúde para não aderirem à próxima greve. A paralisação arranca esta quinta-feira, com o objetivo de exigir a contagem de pontos nas suas carreiras e a paridade com os licenciados da Administração Pública. 


De acordo com o SEPvários enfermeiros denunciaram essa coerção, baseada no facto de alegadamente não existir um pré-aviso de greve. À RUM, o coordenador da direção regional do Minho, Pedro Gonçalves, garante que esse mecanismo foi acionado no prazo legal, a 2 de novembro. Argumenta ainda que “caberia ao ministério ou à Adminstração Regional de Saúde do Norte informar o próprio ACES”.


“Se alguma destas entidades falhou, não é da nossa competência. Aquilo que não pode acontecer é pressionarem os profissionais, alegando que não foi emitido um pré-aviso. É um atentado a um direito constitucional sob um pretexto falso”, denuncia.

Contactado pela RUM, o diretor do ACES do Cávado I – Braga, Domingos Sousa, refuta as acusações. “É totalmente mentira, o ACES Braga não faz pressão com nenhum profissional”, assegura, complementando que “os profissionais são livres de fazerem o que quiserem”.

As paralisações acontecem entre as 8h00 e as 00h00 desta quinta e sexta-feira. O protesto repete-se na terça e quarta-feira da próxima semana.

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Catarina Martins
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