“As campanhas nas universidades são fundamentais para a estabilidade das reservas de sangue”

A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) em parceria com o Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST) organizaram mais uma edição das dádivas de sangue esta segunda e terça-feira, no Campus de Gualtar. Nos dois dias registaram-se no total 316 inscritos e 194 colheitas.

Em entrevista à RUM, Jorge Condeço, diretor do IPST, enaltece a importância destas campanhas para “a estabilidade das reservas de sangue” e para “manter a tendência de crescimento”. “Em 2021, tivemos uma inversão de cerca de 8% em relação à tendência descendente que tínhamos nos anos anteriores, ou seja, aumentamos as nossas colheitas e o número de dadores em cerca de 8%. Destes, 16% doaram pela primeira vez, sendo a maioria jovens, entre os 18 e 24 anos, que é exatamente a população que está nas universidades”, sublinha.

 

Segundo o diretor, a reserva nacional de sangue encontra-se numa “situação confortável”, contando com cerca de 12 mil colheitas, para um consumo de cerca de 800 a 1.000 unidades por dia. Contudo, Jorge Condeço relembra a importância de “manter um fluxo constante de dadores”.

Jorge Condeço reconhece a falta de recursos humanos e financeiros no instituto, mas, neste momento, “fidelizar e aumentar a base de dadores jovens” é o objetivo. “Estamos como todas as instituições de saúde, com alguma falta de recursos humanos e com recursos financeiros escassos para aquilo tudo que poderíamos fazer”, aponta.

No dia 29 de novembro, uma terça-feira, a iniciativa solidária vai instalar-se na Nave do campus de Azurém, em Guimarães, no mesmo horário.

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Catarina Martins
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