Selecionador da equipa feminina admite fazer alterações ao 11 inicial frente à Islândia

“Na quinta foram aquelas opções e na terça podem ser as mesmas ou completamente diferentes”. É desta forma que Francisco Neto aborda a possibilidade de mexer na equipa titular na partida contra a Islândia. Depois de ter afastado a Bélgica, Portugal joga, esta terça-feira, às 18h, em Paços de Ferreira, a final do playoff de apuramento para o campeonato do mundo feminino de futebol.
Sílvia Rebelo é baixa confirmada. À exceção da defesa, o técnico espera poder contar com as restantes 24 jogadoras. Sem revelar se Francisca Nazareth, que tem trabalhado de forma condicionada, vai estar apta, desvendou, no programa RUM(O) Desportivo, que “muito possivelmente terá de fazer substituições mais cedo devido aos níveis de fadiga que vão surgir”. Contra as belgas só operou substituições a partir dos 79 minutos.
“Terei de decidir em função dos níveis que elas têm vindo a apresentar e da nossa avaliação à capacidade de resposta fisiológica para um jogo desta dimensão”, complementa.
Portugal vai fazer o segundo encontro em cinco dias, ao contrário da Islândia, que se apurou diretamente para a final do playoff. O tempo inferior de descanso é um fator a ter em conta, segundo Francisco Neto, mas alerta que isso “não pode ser desculpa”.
Selecionador quer Portugal “a assumir o jogo”
A Islândia tem cinco presenças em Europeus, enquanto Portugal conta com duas. Quanto a mundiais, ambas as seleções procuram um apuramento inédito. O técnico perspetiva um encontro “difícil” frente a uma equipa com “jogadoras experientes e altamente competitivas”, capazes de imprimir “muito ritmo” nas partidas.
Francisco Neto define as bolas paradas e, em especial, os lançamentos de linha lateral como um dos pontos fortes. “Qualquer lançamento no último terço significa uma espécie de canto, com muitas jogadoras na área. É um momento que não é muito normal no futebol feminino e para o qual temos de estar preparados”, detalha.
Tendo em conta esses fatores e dando a receita para o desafio, explica que Portugal precisa de “retirar a bola” à formação contrária e de “conseguir dominar e assumir o jogo”.
Se ultrapassar as islandesas, o conjunto das quinas qualifica-se diretamente para o Mundial da Nova Zelândia e da Austrália caso seja uma das duas melhores seleções vencedoras do playoff (somando os pontos da fase de grupos e da segunda ronda do playoff). A terceira e pior equipa disputa um playoff intercontinental em fevereiro, sendo essa a derradeira oportunidade de apuramento.
