Escola de Engenharia pondera abandonar áreas mais clássicas da formação e investigação

Pedro Arezes é reconduzido, esta sexta-feira, como presidente da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, no triénio 2022-25. A equipa que irá liderar os destinos da unidade orgânica é composta ainda pelos professores António Vicente, Lígia Rodrigues e Raúl Fangueiro.


Em declarações à RUM, à margem da tomada de posse esta quinta-feira, do diretor do CEB, Pedro Arezes, adiantou que este será um mandato de continuidade, porém com necessidade de tomar decisões relativamente às apostas da escola na próxima década. 

“Temos de reconhecer as áreas que não estamos a cobrir e devemos apostar e, algo mais doloroso, abandonar áreas que temos vindo a trabalhar e não são de futuro”, visto que têm perdido poder de empregabilidade e captação de verbas para investigação.

Recorde-se que Escola de Engenharia não preencheu diversas vagas na 1ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior. As formações em questão são: Engenharia Têxtil, Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores, Engenharia de Polímeros e Engenharia de Telecomunicações e Informática.


“Os departamentos e centros têm de deixar de investir em áreas que não trazem projetos, bolsas e estudantes”, declara o presidente. No âmbito da investigação, a Engenharia Aeroespacial é a grande aposta.

A tomada de posse do presidente da Escola de Engenharia, Pedro Arezes, está agendada para as 15h00, no auditório B1.10 do campus de Azurém, em Guimarães, tendo transmissão online no Youtube da EEUM. A sessão vai contar com a presença do reitor da academia minhota, Rui Vieira de Castro. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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Carolina Damas
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