Aliança Arqus “é um projeto fundamental para a internacionalização da UMinho”

A Aliança Europeia Arqus é “um projeto fundamental para a internacionalização da Universidade do Minho”. As palavras são do reitor da academia minhota, Rui Vieira de Castro, em reação à aprovação da Comissão Europeia, esta quarta-feira, do plano de trabalho a quatro anos, através da atribuição de 14,4 milhões de euros.

Aos microfones da Universitária, o responsável máximo da academia minhota declara que este financiamento a 100% do plano da Aliança irá significar “um salto qualitativo na internacionalização da instituição” com vantagens para a academia e para os seus vários corpos.

A Comissão considerou que os “objetivos e as ações da Arqus são muito relevantes”, identificando bem “os principais problemas do ensino superior europeu e os desafios societais inerentes”, o que irá contribuir para uma universidade verdadeiramente europeia.

Trata-se de um benefício direto para as instituições de ensino superior que integram a Aliança através das iniciativas que compõem o plano, mais concretamente, os projetos: Arqus Living Lab com foco nas Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável; Inteligência Artificial & Transformação Digital; Identidade e Património Europeu; as Comunidades de Prática Arqus que irão abordar os desafios profissionais e académicos dos próximos anos; e o Arqus Student Agora que se distingue pela criação de uma plataforma ágil e dinâmica para iniciativas de cocriação lideradas por estudantes.

A Comissão Europeia estipulou que 50% dos membros destas comunidades tenham, pelo menos, uma experiência de mobilidade internacional, uma meta “desafiante”, mas que Rui Vieira de Castro acredita que será simplificada a partir do momento que as várias instituições começarem a “estreitar relações” através de projetos de investigação conjuntos e de formação ao nível de mestrados ou doutoramentos.

Recorde-se que a academia minhota integra desde janeiro deste ano a Aliança Europeia Arqus. O consórcio é composto ainda pelas universidades de Granada (Espanha), Graz (Áustria), Leipzig (Alemanha), Lyon1 (França), Pádua (Itália), Vilnius (Lituânia) e Wrocław (Polónia).

A coordenadora da Arqus, Dorothy Kelly, através de um vídeo publicado nas redes sociais, descreve a Universidade do Minho como uma instituição com uma experiência considerável no envolvimento regional, na inovação e ensino com uma vertente muito forte de investigação.

Na ótica da responsável a academia minhota traz à Arqus “uma nova linguagem, cultura e tradição universitária”. “Alguns dos elementos mais ricos da Aliança é o facto de aprendermos uns com os outros e através da nossa diversidade”, declara. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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