Neurologia do Hosp. Braga recorre a camas de outros serviços para acolher doentes

As 18 camas afetas ao serviço de Neurologia do Hospital de Braga não são suficientes para dar resposta ao número de doentes que acolhe. O cenário foi descrito por Sofia Rocha no programa ‘A Saúde Tem Voz’, dedicado ao Dia Mundial do Cérebro, emitido este domingo.

De acordo com a neurologista, a unidade conta, em média, com 25 utentes internados, o que obriga “sempre” a recorrer a camas de outras especialidades. Esta “tendência crescente” explica-se, em certa medida, pela capacidade de “diferenciação” do Hospital de Braga no tratamento do AVC, admitindo que há “uma necessidade de recursos cada vez maior”.

“O tratamento de fase aguda do AVC foi das coisas que mais evoluiu nos últimos anos e dispomos de tratamentos endovenosos e endovasculares, através da técnica mais conhecida por cateterismo, que visa ir à artéria e retirar o trompo que estiver a ocluir”, detalha.

Incorporado na Via Verde de AVC, que funciona durante 24 horas, o serviço de Neurologia, com a colaboração da unidade de Neurorradiologia, costuma receber doentes originários dos hospitais de Guimarães, Vila Nova de Famalicão e Viana do Castelo, assim como da zona do Grande Porto, quando há “indisponibilidade” nesses locais.

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Tiago Barquinha
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