“UMinho tem sido pioneira no desenvolvimento do desporto universitário”

Escreveu-se mais uma página a dourado na história da seleção portuguesa feminina de futsal universitário. Pela primeira vez na história, as pupilas de Ricardo Azevedo sofreram mas venceram o Brasil no final da competição, por 5-4 nas grandes penalidades.

Esta não foi a única medalha a acrescentar ao palmarés nacional. A seleção masculina esteve muito perto da final, mas acabou por ficar com o bronze, sobrando a prata para a Ucrânia, que perdeu o ouro para o Brasil.

Pela terceira vez, o Minho voltou a ser a ‘capital’ do futsal mundial universitário.

A organização da competição, que inicialmente não estava prevista para Portugal, acabou por ser entregue pela Federação Internacional de Desporto Universitário (FISU)à Associação Académica da Universidade do Minho, em parceria com o Serviços de Ação Social.

Depois do apito final, é tempo de fazer um balanço. Depois de uma semana de vários jogos disputados nas cidades de Braga e Guimarães, Duarte Lopes, presidente da AAUMinho e do comité organizador, salientou a “organização em tempo recorde” de um evento, que envolveu mais de 700 pessoas e que vive muito do “trabalho dos voluntários”. Apesar do “balanço positivo”, há dificuldades identificadas pela organização, nomeadamente “ao nível do alojamento e de questões de logística internas”, que vão ser aperfeiçoadas já no Campeonato Europeu de Voleibol, que vai decorrer na academia minhota.

“Nós somos muito gratos à UMinho por acolher o evento a menos de seis meses da sua realização. Era um grande desafio, mas sabíamos que seria de grande qualidade”, afirmou Luciano Cabral, vice-presidente da FISU.

O responsável destaca a “tradição, história e competência” made in UMinho, garantindo que quando há provas internacionais realizadas nesta Universidade há a garantia de “excelentes competições”.

“A UMinho tem um histórico de promoção do desporto universitário. Temos diversas ações que promovem a parte académica, a socialização e a vida saudável dentro do campus e a UMinho tem sido pioneira e uma das grandes parceiras da FISU no desenvolvimento do desporto universitário”, destacou.

Rui Vieira de Castro, reitor da academia, lembra “as condições exigentes”, em que este campeonato foi organizado. De acordo com o responsável, as delegações fazem “uma avaliação muito positiva”, que é resultado “de uma grande experiência de organização de eventos desta natureza”. “Os SASUM deram prova de imensa competência técnica e a Associação Académica entende, afirma e pratica a importância dos valores do desporto para a formação dos estudantes”, denotou o reitor.

Nélson Felgueiras, vereador do desporto e juventude na Câmara Municipal de Guimarães, considera que, uma semana depois do início da competição, o “balanço é fantástico”. “Foi uma ótima montra das cidades de Braga e Guimarães, do desporto e do desporto universitário. Fechamos com chave de ouro, com mais uma página na nossa história, na cidade berço, desta vez no desporto”, acrescentou.

Para o vereador, “a capacidade de trabalhar em conjunto” é demonstrativa “da força da região no contexto mundial”.

Terminou este domingo, no Multiusos de Guimarães, o Campeonato Mundial de Futsal Universitário. A seleção portuguesa feminina de futsal universitário sagrou-se campeã do mundo, ao vencer o Brasil, que levou a prata para casa. Já a Polónia garantiu o terceiro lugar, ao ganhar à Nova Zelândia.

No masculino, Portugal terminou no terceiro lugar, após vencer a República Checa por 5-3, enquanto a Ucrânia perdeu a final para o Brasil, que se sagrou campeão mundial da modalidade. 

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Liliana Oliveira
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