Cercigui quer garantir aumento da capacidade do lar residencial em 2022

Com um mandato curto, de menos de um ano para cumprir, a nova direção da Cercigui – Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos com Incapacidades de Guimarães – ,quer assegurar até ao final do presente ano, apoios financeiros para o alargamento da capacidade de lar residencial. Em funções plenas desde janeiro deste ano, Bruno Faria, que sucedeu no cargo de presidente da Cercigui a Rui Leite, afirma que a resposta de lar residencial é a prioridade do momento.


Na noite desta terça-feira, em entrevista ao Campus Verbal, o dirigente assumiu que se trata do projeto “mais importante para os próximos tempos”. 

“Independentemente de ser um mandato curto, sejamos nós ou outros, estamos a projetar o lar residencial”, revelou. A direção está já em negociações com a Segurança Social do centro distriral de Braga, no sentido de garantir apoios estatais, já que o número de pessoas com deficiência em idade avançada continua a aumentar e é cada vez mais difícil garantir retaguarda familiar.

A resposta atual garantida pela cooperativa vimaranense contempla 21 lugares em lar residencial, mas são 96 os utentes em regime de centro de dia. Utentes que, lembra o dirigente, “vão precisar amanhã de uma resposta de lar”.


“Já estamos na parte de arquitetura do projeto, já houve reuniões com o centro distrital e vamos fazer um projeto para aumento do lar no máximo – os 30 lugares -, mas sempre a pensar para no futuro aumentar para outros 30”, especificou.

O mandato da atual direção da Cercigui termina em dezembro e vai, por isso, durar menos de um ano


Além da Segurança Social, a Cercigui vai solicitar apoio à Câmara Municipal de Guimarães para a concretização do seu projeto de lar com o objetivo complementar de assegurar que esta valência será concentrada no mesmo espaço, em São João de Ponte.

Em regime de lar residencial, a Cercigui conta atualmente com 12 lugares no edifício de São João de Ponte e outros nove lugares em Rendufe e, por essa razão, outra das ideias passa por “resolver a distância entre os dois lares”, concentrando a valência toda no mesmo local. “Era bom a todos os níveis, para os utentes e para a instituição no plano financeiro, já que não se coloca a questão dos transportes. Os utentes que estão em Rendufe têm durante o dia o CACI nas outras respostas e ao fim da tarde voltam para Rendufe. Não é uma localização boa, é desgastante”, detalha.

Em São João de Ponte, a área da Cercigui permite edificar uma obra compatível com as necessidades e aumentar o número de camas para novos utentes. “Este ano temos que ter o projeto pronto, com a primeira aprovação do município”, acrescentou.

O mandato termina em dezembro já que resulta da demissão da anterior direção. Depois disso arrancará um novo mandato de três anos, mas Bruno Faria refere que será um assunto para discutir apenas a partir de setembro.

Partilhe esta notícia
Elsa Moura
Elsa Moura

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem
Prova que és humano e escreve RUM no campo acima para enviar.
Livros com RUM (rep.)
NO AR Livros com RUM (rep.) A seguir: Pérola Negra às 20:00
00:00 / 00:00
aaum aaumtv