Provedora fará “recomendação” para não haver avaliações durante o Enterro

A Provedora do Estudante, Rosa Vasconcelos, pretende, no próximo ano, “fazer uma recomendação ainda mais forte”, para que não haja avaliações na semana do Enterro da Gata.

A vontade foi partilhada na emissão especial da RUM, que decorreu esta tarde, no coreto da Avenida Central, em Braga, por onde passaram milhares de alunos, no Cortejo Académico.

“Eu acho que não devia haver avaliações, eu até acho que não devia haver aulas”, afirmou.

A recomendação já foi feita este ano, mas, no próximo, Rosa Vasconcelos promete fazê-la com mais antecedência para evitar mesmo que os alunos sejam avaliados, neste período.

A Provedora acredita que “a socialização é muito importante para a construção do indivíduo” e que estes momentos “contribuem para a aprendizagem”.

A semana académica, e todas as tradições a ela associadas, são, na visão da professora, um dos momentos “mais importantes para alunos e famílias”.

Quanto ao tema, “a gata não quer outra vez arroz”, que pretende deixar o alerta quanto aos problemas do alojamento, das propinas e da ação social, Rosa Vasconcelos acredita que a mensagem é importante, “mas não tem projeção nacional”, porque “os governantes não ouvem a voz do estudante”. A Provedora terá, em breve, uma reunião com o secretário de Estado do Ensino Superior, Pedro Teixeira, onde deixará o alerta para “alguns problemas dos alunos”, desde logo “a inclusão”, que, no seu entender, é um tema ao qual “a tutela não dá muita importância”.

Luís Amaral, vice-reitor para a Transformação Organizacional e Simplificação Administrativa, garante que “a UMinho dá experiência de vida”. “O essencial é as pessoas fazerem coisas em conjunto, socializarem e partilharem o gosto pela casa, que é a UMinho”, finalizou.

O presidente da Câmara de Braga também passou pelo coreto. Ricardo Rio reconhece que “a Universidade é o principal motor de desenvolvimento da cidade, nas últimas décadas”. “Foi graças à UMinho que Braga se rejuvenesceu, que ganhou capacidade de atração de pessoas e é sempre uma fonte de estímulo à competitividade económica da cidade”, acrescentou.

Nélson Felgueiras, vereador da Juventude na Câmara de Guimarães, também realça “a importante dimensão” que academia tem na cidade. “Tentamos ter uma ligação muito forte à UMinho, porque é fundamental no desenvolvimento do território e no tecido económico, mas também do ponto de vista da afirmação de Guimarães como uma terra do conhecimento”, referiu ainda. 

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Liliana Oliveira
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