Sistema modular será chave na construção de nova residência no Avepark e habitações

A residência universitária que vai nascer no Avepark será uma construção modular. O projeto já foi submetido ao Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior inserido no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), tendo ficado na posição 154 entre 202 manifestações de interesse. O prazo para a submissão de candidaturas termina esta segunda-feira, 2 de maio.

É ambição do Município de Guimarães que a infraestrutura que terá cerca de 200 camas venha a estar concluída em 2023. A informação foi avançada à RUM pelo diretor de obras municipais, Joaquim Carvalho. A ideia é que o edifício venha a acolher estudantes do IPCA e da Universidade do Minho assim como investigadores.

Para além disso, a autarquia está a trabalhar no sentido de aumentar a oferta de habitação a custos controlados. O executivo vai adquirir 172 frações com um valor total de 21 milhões de euros no âmbito do programa Primeiro Direito, em que a construção “terá de ser obrigatoriamente modular”.

Estes projetos são dois exemplos da caminhada da cidade berço no sentido de atingir o objetivo da “Missão Cidades” que passa pela neutralidade climática até 2030. Atualmente, a autarquia vimaranense já está a realizar melhorias em habitações sociais, uma vez que o setor dos edifícios consume cerca de 40% da energia e é responsável por 36% das emissões de carbono na União Europeia.


Em curso estão revestimentos nas fachadas exteriores, instalação de painéis para produção de águas quentes, melhorias ao nível do isolamento, entre outras. Tudo para diminuir a fatura das pessoas com mais necessidades, de acordo com o responsável que classifica estas ações como de “sustentabilidade social”.

Joaquim Carvalho acredita que Guimarães poderá, no futuro, ser uma cidade modelo na Europa, ou seja, a partir de 2030 outras localidades poderão implementar soluções made in Guimarães. Recorde-se que a cidade vimaranense é uma das 100 localidades da União Europeia que integra o projeto.

Para o diretor de Obras Municipais, a seleção de Guimarães pode estar relacionada com as mudanças já implementadas ao nível dos transportes e resíduos, sendo que o facto de ter passado à “short list” a Capital Verde Europeia poderá ter sido uma mais valia.

No que toca à mobilidade, o Município de Guimarães, segundo do seu Plano de Mobilidade, irá apostar fortemente nos transportes públicos preferencialmente elétricos e em corredores dedicados para as vilas. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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