Escolas com cursos no Teatro Jordão e Garagem Avenida não receberam queixas

Os presidentes das escolas responsáveis pelos cursos de Artes Visuais e Teatro, que estão a usufruir das novas instalações, inauguradas em fevereiro, no Teatro Jordão e Garagem Avenida, garantem aos microfones da RUM que foram apanhados de “surpresa” com a manifestação que ocorreu esta quarta-feira, em Guimarães, e reuniu aproximadamente 50 alunos da academia minhota.

“Como em qualquer mudança há uma fase de instalação”, começa por dizer o presidente da Escola de Arquitetura, Arte e Design, Paulo Cruz. A Garagem Avenida tem à disposição dos cerca de 60 alunos de Artes Visuais três mil metros quadrados de salas e uma galeria para exposições. Condições que o responsável descreve como praticamente “únicas” quando comparadas com outras escolas, não só dentro da instituição minhota como no panorama nacional. “Naturalmente há sempre margem para melhorar, mas temos de ser rigorosos pois algumas das coisas que vi escritas não correspondem 100% à verdade”, afirma.

Em causa estão declarações em que é referido que a Galeria do edifício não pode ser usada em pleno, falta de condições de ventilação no edifício ou que poderia ser instalado um espaço de lazer na cobertura do imóvel. Ora, de acordo com o presidente, as afirmações não correspondem à verdade. No caso do espaço ao ar livre, Paulo Cruz sublinha que não seria “seguro”, uma vez que só existe para possibilitar o recurso às instalações técnicas.

Também a presidente da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas, Isabel Ermida, declara não ter sido informada quer da manifestação quer das queixas em questão. No que concerne à falta de internet móvel no edifício do Teatro Jordão, a responsável informa que é um processo que está a ser tratado pela reitoria.

Quanto à alegada falta de água nas salas de artes visuais, apontada à RUM pela estudante Helena Figueiredo, o presidente da escola recorda que na escola, sediada no campus de Azurém, também se faz desenho e projetos, sendo que muitas salas não contam com bancas nas salas como acontece na Garagem Avenida. Porém, está prevista a substituição de algumas das bancas do edifício por modelos de maior dimensão.

No Teatro Jordão o problema desconhecido da direção está relacionado com a falta de privacidade dos alunos, uma vez que partilham a sala de ensaios com a Escola de Música do Conservatório de Guimarães. Isabel Ermida apenas tinha conhecimento de um problema técnico que engloba a “teia” ondem passam os fios elétricos e a iluminação no teto. Quanto a esta nova problemática considera que será de “fácil solução”.

Problema maior poderá ser a construção de uma cantina. A UMinho e o Município de Guimarães têm, ao longo dos anos, desenvolvido inúmeros projetos em conjunto principalmente na zona de Couros, no entanto, Paulo Cruz alerta para a complexidade da empreitada que, apesar de tudo não descarta totalmente numa próxima “evolução” da cidade berço. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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