Estudantes da UMinho reclamam melhores condições no Teatro Jordão

Os estudantes de Teatro e Artes Visuais da Universidade do Minho protestam esta quarta-feira contra a falta de condições no Teatro Jordão e Garagem Avenida, em Guimarães. A manifestação começa às 16h30 e parte do Campus de Azurém, em direção ao espaço recentemente renovado.

Inaugurado há dois meses, o edifício tornou-se na nova casa destes dois cursos da academia minhota. A inexistência de serviços como internet, secretaria, reprografia, bar ou cantina é uma das razões que originam a manifestação. Em declarações à RUM, Helena Figueiredo, uma das organizadoras, explica que “há um espaço para o bar, mas que não está a funcionar”. “Apenas temos dois microondas e meia dúzia de mesas. Temos de levar a marmita. Não há comida que possamos comprar no edifício”, ilustra.

Outra das reivindicações é a adição de casas de banho mistas, de modo “a que haja conforto para toda a gente”.

Além dos problemas comuns, há situações que preocupam cada curso. A estudante do terceiro ano de Artes Visuais alerta para a escassez de oficinas, que são “locais de trabalho”, referindo que as que existem foram montadas pelos alunos, com o auxílio de docentes.

De acordo com Helena Figueiredo, está também em falta a água nas salas de artes visuais, na segunda metade do edifício. “É necessário que haja água nas salas porque usamos pincéis e imensos materiais que precisam de ser lavados. Atualmente somos obrigados a descer pisos para poder trabalhar”, esclarece.

No que diz respeito à licenciatura em Teatro são relatados “alguns problemas nas salas de ensaio”. A estudante, que representa um grupo de 25 elementos dos dois cursos, organizador da manifestação, queixa-se de “não haver privacidade porque o edifício é partilhado com os alunos da Escola de Música do Conservatório de Guimarães”. Como as salas têm vidros, explica, quando os estudantes da Universidade do Minho estão a ensaiar, por vezes, “as crianças causam constrangimentos”.

Helena Figueiredo garante que os professores e as direções da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas, onde está alocado o curso de Teatro, e da Escola de Arquitetura, Arte e Design, na qual se insere a licenciatura em Artes Visuais, sabem “as condições pelas quais os alunos estão a passar”. “São burocracias que têm sido muito complicadas para conseguirmos pôr a escola a funcionar. Não havendo vontade da reitoria nem da Câmara Municipal as coisas não andam para a frente”, lamenta.

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Tiago Barquinha
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