Setor da hotelaria e restauração com expetativas em alta para época da Páscoa

Portugueses, espanhóis e italianos. São esperados milhares de turistas em Braga na Semana Santa e a taxa de ocupação dos hotéis já se começa a aproximar dos níveis de 2019. Dois anos depois, as procissões, que são um grande atrativo turístico, voltam a sair à rua a partir de 9 de abril com a Trasladação da imagem
do Senhor dos Passos.
Com o regresso da programação habitual, a expectativa dos comerciantes e responsáveis por unidades hoteleiras é elevada. Duarte Lourenço, rececionista no Hotel Moon & Sun, revela que os números ainda não estão perto dos registados no período pré-pandemia, contudo são positivos, esperando uma taxa de ocupação entre os 80% a 90%.
“Esperamos pessoas de vários países principalmente de Espanha e Itália, mas também muitos portugueses de outras cidades”, acrescenta. Já Beatriz Lima, rececionista no Hotel Dona Sofia, admite que esperava uma maior taxa de ocupação por esta altura. “Em anos anteriores estaríamos lotados e neste momento a taxa de ocupação ronda os 75% a 85%”, revela. São esperados turistas ingleses e espanhóis, mas maioritariamente nacionais.
Para o Café Viana, Mário Pereira, um dos proprietários, antecipa uma boa semana de faturação com a chegada de turistas espanhóis e portugueses. “Espero que consigamos arrancar para um início de verão muito bom”, refere. Também para a sócia do Café A Brasileira, a “expectativa é elevada”, tendo em conta o regresso da programação da Semana Santa. “Apesar do cenário de guerra esperamos muitos espanhóis e uma boa faturação”, adianta. “Normalmente é uma semana com muito trabalho”, começa por dizer Maria José da Silva, funcionária das Frigideiras do Cantinho. “Este ano esperamos uma semana com vários visitantes e muito trabalho”, admite.
A Páscoa é um dos momentos altos para a hotelaria e restauração da cidade de Braga. No caso dos hotéis a ocupação deverá ultrapassar os 80%.
Em 2019, contabilizaram-se um milhão de pessoas em algumas das celebrações, por dia. Um ano antes, a Semana Santa teve um impacto económico direto de 11 milhões de euros no concelho, de acordo com um estudo elaborado pela Comissão e pela UMinho.
