Norte 2030 vai permitir “apostas fortes ao nível da inovação” no quadrilátero

O presidente da CCDR-N adiantou, na RUM, que o Norte 2030 trará “apostas fortes ao nível da inovação” para os concelhos do quadrilátero urbano. O Programa Operacional, ainda a ser discutido e preparado, deverá contar com uma verba a rondar os 3400 milhões de euros. 

“Famalicão é um local onde o têxtil e as novas tecnologias associadas ao têxtil se acentuarão”, revelou o presidente da CCDR-N, adiantando ainda que, “sendo conhecida a aposta do município no domínio do setor alimentar, é também provável que o centro de inovação no domínio das carnes, que já está a ser financiado, continue a ter uma evolução”.


“Guimarães já marcou apostas muito ligadas quer aos materiais, ao aeroespacial e à transição digital”, sendo expectável que os projetos que venham a ser aprovados estejam ligados a estas áreas. 

O Norte 2030 permitirá a Braga apostar “na saúde digital e na construção sustentável”. Com a candidatura de Braga a Capital Europeia da Cultura 2027, António Cunha acredita que possam vir a ser requalificados espaços para servir esta área na cidade, tal como aconteceu recentemente com o Teatro Jordão e Garagem Avenida, em Guimrães. “Quer Braga seja a cidade selecionada ou não, vai ter agenda nesse domínio”, acrescentou.

Em Barcelos, concelho historicamente ligado ao têxtil, deverá contar com investimentos nessa área, bem como “no digital, robotização, interfaces digitais”, onde contará muito apoio do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA).

“Todas as cidades têm estratégias ligadas à questão do ambiental”, finalizou.

Pode ouvir a entrevista a António Cunha, presidente da CCDR-N, aqui.

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Liliana Oliveira
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Carolina Damas
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