“Estamos no século XXI, parece que não aprendemos com os erros da história”

Faz hoje precisamente uma semana desde que a Rússia invadiu a Ucrânia. Com os constantes bombardeamentos em várias cidades do país, os civis foram obrigados a fugir. Braga prepara-se para receber 40 refugiados ucranianos, que serão retirados de zonas de fronteira na Polónia e na Roménia. 


Devido ao conflito armado, também várias organizações e associações têm dinamizado iniciativas para recolher bens alimentares assim como outros materiais para enviar para a Ucrânia.


A RUM foi para as ruas da cidade dos arcebispos perceber o que pensam os bracarenses sobre esta situação.

“É uma agressão a um país livre e independente”, começa por dizer Mário Silva. “É a maior vergonha que pode haver a nível mundial”, refere António Ferreira. “Por muitas razões que os russos tenham ou que queiram ter, não existe motivo para invadir um país, ainda por cima democrático”, salienta Rafaela Veiga. 

Já a bracarense Bruna Vieira revela que apesar de querer estar atualizada, tenta evitar consumir informação sobre a guerra por ser “assustador”. “Estamos no século XXI, parece que não aprendemos com os erros da história”, acrescenta. “Na minha opinião, eles deviam conversar em vez de pegar em armas”, sublinha Sandra EstevesJá para Júlio Vilas Boas “os restantes países deviam fazer mais, como colocar mais tropas na Ucrânia.” 

Sobre a cidade de Braga estar disponível para receber refugiados ucranianos, os bracarenses mantêm-se solidários. “Todas as cidades devem receber, temos que ajudar quando se precisa”, diz Júlio Vilas Boas. Com um crachá da bandeira da Ucrânia ao peito, Rafaela Veiga revela ter amigos ucranianos e que a situação é no “mínimo complicada”. “As pessoas não têm culpa. Temos que criar oportunidades para quem vier, sem esquecer que podemos também ajudar na integração na nossa cidade”, refere. 

“Devemos acolher em Braga e em todo o país se possível”, diz Mário Silva. Bruna Vieira sublinha que “um dia são eles, amanhã podemos ser nós”. “Desde que seja organizado e que não se prejudique ninguém, são mais do que bem-vindos”, acrescenta. 

Questionados se sabem como e onde podem ajudar os refugiados ucranianos, a maioria dos bracarenses revela não ter conhecimento. Contudo, mostram-se disponíveis. “Certamente poderei ajudar, o pouco que seja já é muito bom”, diz António Ferreira.

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Catarina Martins
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