Mário Passos quer Famalicão ao nível das melhores cidades do país e da Europa

O Índice de Sustentabilidade Municipal do concelho, coloca o Município de Famalicão na liderança dos municípios portugueses, no que respeita aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Segundo o trabalho desenvolvido pela Universidade Católica Portuguesa, apresentado esta terça-feira, o território famalicense atingiu, o ano passado, um Índice Global de Sustentabilidade de 69,5 pontos em 100 possíveis, acima da média nacional, da região Norte e do Ave.

Ainda assim, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão diz-se insatisfeito e quer “atingir os 100% em todos os objetivos”. Mário Passos reconhece que o caminho é longo. Este índice é, para o autarca, “mais um instrumento de gestão”, ao qual associará “os compromissos eleitorais, as Comissões Sociais Interfreguesias e os seus observatórios e a presidência de proximidade”, que vão resultar naquele que será “o documento final”, denominado Famalicão.30, onde constará “tudo o que será necessário fazer de forma a que os grandes objetivos sejam uma realidade”. O autarca quer “colocar Famalicão ao lado de municípios como Lisboa ou  Cascais”, bem como alimentar a ambição de o concelho competir “com grandes municípios europeus”, no que toca a estes ODS.

No Índice de Sustentabilidade Municipal, apresentado esta quinta-feira, Famalicão apresenta melhor desempenho na área das Energias Renováveis e Acessíveis, com  89,7%, justificado pela participação no Pacto dos Autarcas para o Clima e Energia e pela meta de redução de 20% do consumo de eletricidade para iluminação das vias públicas e edifícios do Estado. Destaque pela positiva para a Saúde de Qualidade, onde o concelho consegue 85,2%, decorrente dos baixos indícios de infeção e mortalidade por VIH, tuberculose e hepatite viral, entre outros aspetos.

No setor da  Paz, Justiça e Instituições Eficazes, Famalicão regista uma pontuação de 81,4%, para a qual contribui reduzida incidência da violência e pela constatação de uma justiça mais eficiente. 

Em sentido inverso, o concelho regista um desempenho mais baixo na Erradicação da Fome, com 27.5%, quando a média nacional é de 49%. Neste contexto, explicaram os investigadores, Famalicão tende a afastar das metas 2030, nomeadamente no que toca à obesidade e ao decréscimo na produção agrícola biológica.

A tendência também é menos favoravel neste territótio na área do Trabalho Digno e Crescimento Económico, com 57,4%, abaixo do país, que regista, neste parâmetro, mais seis pontos percentuais. Para isto contribui a diminuição do poder de compra ou uma menor taxa de sobrevivência das empresas. Destaque menos positivo para a Produção e Consumo Sustentáveis, onde os objetivos ainda estão aquém. 

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Liliana Oliveira
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