“Espero que o caso de Santa Luzia se resolva. Seria uma desilusão enorme”
UMinho terá de apresentar no dia 28 de fevereiro as manifestações de interesse relativas à construção das residências universitárias em Braga e Guimarães. Em declarações à RUM, Rui Vieira de Castro comentou a possibilidade de o novo Governo voltar a concentrar a Educação e o Ensino Superior num único ministério.
O reitor da Universidade do Minho espera que o dossiê relativo à transferência da propriedade do edifício da escola Santa Luzia, em Guimarães, esteja concluído na próxima semana. Em declarações à Universitária, Rui Vieira de Castro confessa que se tal não correr será “uma desilusão enorme”.
Recorde-se que o imóvel era propriedade da Direção-Geral do Tesouro e Finanças.
De acordo com o responsável máximo da academia minhota a falta de decisão da parte da tutela está a colocar quer a autarquia quer a universidade sobre uma “enormíssima pressão” para que no dia 28 de fevereiro seja possível apresentar a manifestação de interesse relativo à construção da residência universitária na cidade berço.
“Este é um processo quase kafkiano. A nota última que temos é que algures na próxima semana a propriedade será transferida para a Câmara Municipal de Guimarães que a irá ceder à universidade. Estamos com prazos apertadíssimos e com prejuízo óbvio para o nosso projeto. A verdade é que até ao dia 28 de fevereiro vamos ter de apresentar uma manifestação de interesse. A universidade e a câmara estão a trabalhar completamente no arame”, declara.
Reitor da UMinho defende uma pasta própria para a Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Rui Vieira de Castro fala numa ótica pessoal e institucional. No seu entender “a solução mais favorável para o desenvolvimento do setor é garantir que o mesmo tem uma voz própria e autónoma”.
De frisar que o novo Governo de António Costa poderá voltar a concentrar a Educação e o Ensino Superior num único ministério.
Na semana passada o CRUP – Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas reuniu com o primeiro Ministro, António Costa, com o intuito de enumerar as principais preocupações do setor.
