“Queremos transformar o quadrilátero urbano na Área Metropolitana de Braga”

O PAN quer apostar na mobilidade de forma a que o quadrilátero urbano consiga “rivalizar” com as áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa. A ambição foi vincada, em entrevista à RUM, pelo cabeça de lista por Braga.

Nesta área, as soluções até agora apresentadas pelos municípios e pelo governo, como o BRT – Bus Rapid Transit, em Braga, ou o metro à superfície, ligando a capital de distrito a Guimarães, ainda geram “muitas dúvidas” ao PAN porque se “conhece pouco” dos projetos. De qualquer forma, Rafael Pinto defende o reforço da rede de transportes públicos na região e “a transformação do quadrilátero urbano na Área Metropolitana de Braga”.

Em matéria de ambiente, as propostas passam, entre outras, pela recuperação da figura do guarda rios, uma maior fiscalização dos recursos hídricos e um maior rigor nas análises feitas à água. O jovem natural de Celorico de Basto alerta que em Barcelos existem “ETAR’S provisórias há 20 anos que estão a contaminar os cursos de água”.


“A ETAR de Viatodos descarrega no Rio Este e a de Areias de Vilar no Rio Cávado. A população está a pagar por um serviço que não está a ser feito”, pormenoriza, descrevendo a situação como “verdadeiros atentados ambientais”.

Rafael Pinto lamenta que a autarquia e o governo estejam a “ignorar” o assunto, remetendo explicações para a Águas de Barcelos. A empresa, acusa o cabeça de lista do PAN, alega que “não tem dinheiro para tratar de todos os resíduos”, embora “dê lucro” anualmente.


O PAN defende um sistema de saúde “tendencialmente público”, mas considera que esse não é o cerne da questão. Para Rafael Pinto, “o foco do debate deve ser como fazer a transição de um sistema de tratamento da doença para um sistema de prevenção”. 


“Só vamos conseguir resolver os problemas, reduzir os custos com a saúde a longo prazo quando não entrar nem mais uma pessoa nos hospitais por causas que seriam preveníveis com um estilo de vida saudável”, argumenta.

O candidato lembra que são gastos cerca de 800 milhões de euros por ano, 7 a 8% do orçamento total em saúde, na diabetes tipo 2, que seria “totalmente prevenível”. “Nunca mais me esqueço, quando, no Hospital de Braga, nos disseram que ‘esta é a doença mais estúpida que há’ “, acrescenta, considerando que deve haver uma maior aposta na educação alimentar e na literacia para a saúde.

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Tiago Barquinha
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