Bracarenses não acreditam numa maioria absoluta

As eleições legislativas de 30 de janeiro realizam-se na próxima semana e a RUM foi para as ruas da cidade dos arcebispos perceber o que pensam os minhotos sobre a abstenção e os programas eleitorais dos 17 partidos que vão a sufrágio pelo círculo eleitoral de Braga.
Os bracarenses não acreditam numa maioria absoluta nas próximas eleições legislativas. “Acho estranho que seja uma maioria absoluta” começa por dizer Letícia que admite votar no PSD. Contudo, revela que “António Costa não tem desempenhado um mau papel dentro do que tem sido o panorama da pandemia. Também o bracarense António, não acredita numa maioria absoluta do PS. “Já tivemos infelizmente uma maioria, no tempo de Passos Coelho, e foi um Goveno de má memória…” acrescentou.
Sobre a abstenção, os bracarenses partilham a mesma opinião. “Enquanto cidadã é uma obrigação e um dever votar” diz Célia. “A abstenção é o inimigo número um” da democracia sublinhou António. “Lutou-se muitos anos para que as pessoas pudessem votar e, portanto, além de ser um direito é um dever”, acrescentou Letícia.
Sobre as propostas dos partidos, os bracarenses admitem não estarem informados.
Questionados sobre possibilidade da criação de uma linha ferroviária entre Braga e Guimarães, os minhotos avançam prioridades mais urgentes. “Não faz sentido porque há projetos com maior brevidade” começa por dizer António. O bracarense destaca o aumento das reformas e a melhoria do Serviço Nacional de Saúde como prioridades. “Ainda nem toda a gente tem um médico de família”, apontou . De opinião distinta é Madalena, que acredita ser uma boa opção para as cidades. Já Letícia acredita “ser mais uma proposta para obtenção de votos”.
A maioria dos bracarenses admite não estar ainda informada sobre as propostas dos partidos. “Ainda não li nenhum programa” diz António.
