Atrasos das agências financiadoras afetam capacidade de execução da UMinho

Os atrasos das agências financiadoras têm prejudicado a capacidade de execução em tempo adequado dos projetos de investigação da Universidade do Minho. Segundo o reitor Rui Vieira de Castro, a instituição voltou, nos últimos dias de 2021, a receber uma tranche de financiamento por parte destas agências, porém o valor corresponde a apenas “um terço” do total.

Recorde-se que em novembro, o responsável máximo da academia minhota alertou, no seu discurso de tomada de posse, para o facto de o montante em falta ter atingido um novo recorde, aproximadamente 13 milhões de euros, sendo que o valor correspondente à Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) rondava os 6 milhões.

“Este tipo de prática evidentemente que é altamente perturbadora para o funcionamento regular da universidade. Nós transitamos saldos à volta dos 13 a 14 milhões de euros, é muito difícil fazer uma gestão minimamente planeada da universidade quando temos um volume quase semelhante de reembolsos não concretizados”, declara o reitor aos microfones da RUM.


A FCT apresentou, em 2021, uma execução financeira recorde de 569 milhões de euros. Comparativamente ao ano anterior, denota-se um crescimento de 7%, ou seja, mais 190 milhões, e 50% desde 2016. 

Para Rui Vieira de Castro este é um resultado “muitíssimo significativo” que exprime quer o dinamismo próprio do setor em Portugal como o esforço que o país tem feito seja no emprego científico, formação avançada e apoio ao funcionamento das instituições. 


Em 2020, a Universidade do Minho conseguiu captar 36,7 milhões de euros em projetos de investigação.

Partilhe esta notícia
Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem
Prova que és humano e escreve RUM no campo acima para enviar.
Mil
NO AR Mil A seguir: Livros com RUM (rep.) às 19:00
00:00 / 00:00
aaum aaumtv