Residências universitárias terão de responder a critérios de sustentabilidade

Presidente da República promulgou, esta segunda-feira, o diploma que estabelece o regime aplicável à instalação e funcionamento de alojamentos universitários. Estará para breve o lançamento dos avisos, da parte do Governo, para manifestação de interesse das instituições de ensino superior.

A Universidade do Minho terá um tempo “razoavelmente curto” para manifestar o seu interesse na construção de duas novas residências universitárias nas duas cidades que acolhem os campi da instituição de ensino superior minhota.

Esta segunda-feira, 10 de janeiro, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou o diploma que estabelece o regime aplicável à instalação e funcionamento de alojamentos universitários. Deste modo, acredita-se que brevemente o Governo irá publicar os avisos que permitem às instituições apresentarem os seus projetos com vista à construção ou requalificação de infraestruturas para dar resposta a este flagelo que afeta milhares de estudantes em todo o país.

Para o reitor da academia minhota, este é um documento absolutamente essencial”. Aos microfones da Universitária, Rui Vieira de Castro, revela que o dossiê relativo à Fábrica Confiança está em andamento com o Município de Braga. Já no caso da antiga Escola de Santa Luzia, em Guimarães, a situação está, de momento, “um pouco mais atrasada”. “A Câmara de Guimarães solicitou a cedência do edifício ao Governo e não terá ainda obtido essa transferência, segundo as últimas informações que possuo”, declara.

De referir que foram adicionados novos critérios de seleção das propostas. De acordo com o responsável máximo da academia minhota, os edifícios terão de ter em conta uma “tónica muito acentuada na natureza inovadora do projeto construtivo”, ou seja, terão de ser construções sustentáveis e energeticamente mais económicas. Elementos que irão determinar alterações nos projetos das duas novas residências universitárias, visto que este será um critério de “grande relevância” para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.


Quanto aos outros dois parâmetros, o reitor refere estar “confortável”, uma vez que a obra é fulcral para a UMinho e o responsável considera haver capacidade de execução das empreitadas.

Recorde-se que as residências da UMinho têm uma capacidade global de 1.399 camas, 845 em Braga e 554 em Guimarães, segundo dados dos Serviços de Ação Social da UMinho (SASUM).

“Não entenderia que ela (candidatura) não fosse acolhida verificada aquela que é a carência, mais que documentada, de camas para acolher os nossos estudantes”, conclui.

 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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