Edifício do CITEVE. Famalicão em Transição avança com novo processo em tribunal

A Associação Famalicão em Transição interpôs uma ação judicial contra a construção do CeNTI – Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligente. O anúncio foi feito pelo movimento esta quinta-feira, em conferência de imprensa, invocando razões ambientais, tendo em conta que naquele local se encontravam hortas urbanas, que acabaram por ser desmobilizadas.

Em novembro, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga indeferiu a providência cautelar, justificando a “premência” da empreitada com razões estratégicas, como a importância daquele pólo para atividades de investigação e desenvolvimento, para o crescimento económico e, consequentemente, para o aumento do emprego. Entretanto, no último mês, a associação decidiu avançar com uma ação judicial no mesmo tribunal. 


A obra, validada pela Câmara Municipal de Famalicão, está já numa fase adiantada. No entanto, isso não inibe a vontade que a associação tem de que o edifício, pertencente ao CITEVE – Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal, seja demolido.


“Como a nossa associação se pauta pelo respeito do meio ambiente e pela utilização racional dos recursos, estar a construir um edifício daqueles para depois desmontar tudo vai contra a nossa natureza, mas não temos outra hipótese”, explica José Pereira, dirigente do movimento.

Entre os vários argumentos utilizados, a Associação Famalicão em Transição alerta que estão em causa os interesses ambientais e ecológicos do parque e que a obra viola a área verde classificada no Plano de Urbanização da Devesa e no Plano Diretor Municipal.

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Tiago Barquinha
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