Reitor e o ano de 2021: “Surgiram oportunidades que a universidade soube aproveitar”
Rui Vieira de Castro faz um balanço do ano e perspetiva o próximo.
A possibilidade de financiamento que emergiu como resposta à pandemia foi um dos aspetos mais marcantes do ano para a Universidade do Minho. Na hora de fazer um balanço de 2021, o reitor enalteceu os desafios que daí advieram.
Tal como no ano anterior, a situação sanitária foi protagonista. Rui Vieira de Castro lembra que a instituição de ensino superior continuou a ser “afetada no modo de funcionamento habitual e regular”.
“Muitos estudantes de mestrado ou até de licenciatura que, aproximando-se o final do seu curso, tiveram um tempo de presença efetivo na universidade relativamente escasso. Não é possível desconsiderar efeitos negativos dessa circunstância”, exemplifica.
Apesar dessa questão “inultrapassável”, o reitor, que iniciou este mês o segundo mandato à frente da academia minhtoa, destaca “a capacidade que a universidade teve para reunir forças, criatividade e imaginação”.
Nesse sentido, enfatiza “as oportunidades de financiamento” que surgiram, no quadro do Plano de Recuperação e Resiliência, através de projetos como o Impulso Jovens STEAM, Impulso Adultos ou as Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial.
Reitor espera “um ano melhor”
Olhando já para o próximo ano, Rui Vieira de Castro prevê que estes programas ajudem a “suportar respostas a necessidades como as infraestruturas física e tecnológica” e, em certa medida, a “alterar o quadro de formação”. Em traços gerais, a expetativa é a de que a universidade consiga fortalecer os seus “objetivos essenciais”, esperando “um ano melhor”, com menos constragimentos.
“Queremos garantir educação de maior qualidade ao numero mais alargado de pessoas possível, dar contributos decisivos ao nível da investigação para a compreensão de todo aquilo que nos rodeia, contribuir para o desenvolvimento da região e do país e aprofundar as relações da universidade com a comunidade envolvente”, aponta.
