Águeda é o novo Município do Ano

Iniciativa promovida pela plataforma UM-Cidades também distinguiu as autarquias de Barcelos, Braga, Guimarães, Famalicão, Monção, Valongo, Arganil, Palmela, Aljustrel, Silves e Santa Cruz.

Águeda, com o projeto “AgitÁgueda Art Festival”é o mais recente galardoado com o prémio Município do Ano Portugal 2021, atribuído pela Universidade do Minho, através da plataforma UM-Cidades. A gala que distingue anualmente as boas práticas dos municípios teve lugar esta quinta-feira no Funchal, Madeira, último vencedor dos prémios.


Nas nove categorias a concurso, “Norte – menos de 20 mil habitantes” foi ganho por Monção, com o “Programa Monção Social”, e “Norte – mais de 20 mil habitantes” ficou entregue a Guimarães, com a iniciativa “Bairro C”. 

Em “Centro – menos de 20 mil habitantes” triunfou Arganil, com “Costurar Valores”, e em Centro – mais de 20 mil habitantes” foi laureada Águeda, que venceu também o grande prémio final. Na Área Metropolitana do Porto foi distinguida a “SEDL – Partilha de experiências e casos de sucesso na democracia local”, de Valongo, enquanto na Área Metropolitana de Lisboa foram evidenciados os “Percursos de Vida Saudável”, de Palmela.

Já o galardão da categoria “Alentejo” foi para Aljustrel, pelo seu Centro d’Artes, enquanto o do Algarve foi para Silves, pelo projeto “A Compostar da Serra ao Mar”, e o das regiões autónomas para Santa Cruz (“Eficiência Energética na Rede de Iluminação Pública”). Nesta sétima edição da iniciativa atribuiu-se ainda, pela segunda vez, a categoria intermunicipal, destacando o “Festival Internacional Vaudeville Rendez-Vous”, de Barcelos, Braga, Guimarães e Famalicão.

A iniciativa, que teve 44 candidaturas em 2021, visa reconhecer as boas práticas de projetos implementados pelos municípios com impacto no território, na economia e na sociedade, promovendo o crescimento, a inclusão e a sustentabilidade. Pretende também colocar na agenda a temática da territorialização do desenvolvimento, perspetivada a partir da ação das autarquias, bem como valorizar realidades diversas que incluam as cidades e os territórios de baixa densidade nas diferentes regiões do país, explica o coordenador da UM-Cidades, Paulo Pereira.

O concurso tinha sido ganho em 2014 pelo município de Lisboa (projeto “Há Vida na Mouraria”), em 2015 por Vila do Bispo (“Festival de Observação de Aves & Atividades de Natureza”), em 2016 pelo Fundão (“Academias de Código”), em 2017 por Guimarães (“Pay-as-You-Throw no Centro Histórico de Guimarães”), em 2018 por Arouca (“Geoparque Mundial da UNESCO”) e em 2019 pelo Funchal (“Destino Acessível”). 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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