Inês Batista, candidata ao CFJ: “A comunicação é algo que continua a falhar”
A candidata da Lista E considera que o órgão da AAUMinho "ainda não chega a toda a gente".
Inês Batista garante que a lista que apresenta ao Conselho Fiscal e Jurisdicional (CFJ) da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) “não é de continuidade”. A candidata da Lista E encontra a oposição de José Diogo Soares, da Lista C.
Para a estudante de Ciências da Comunicação, houve “vários pontos melhorados” com Afonso Silva à frente do CFJ, atual presidente que apontou Inês Batista como a pessoa certa para a sua sucessão. Ainda assim, em entrevista à RUM, a candidata considera que “a comunicação é algo que continua a falhar”, visto que a ação do CFJ, na sua perspetiva, “ainda não chega a toda a gente”.
“Os pareceres podiam ser comunicados de outra forma, ou seja, a linguagem é muito complexa. A maior parte das pessoas perde tempo a ler porque não lhe é familiar e é complexo no dia a dia alguém estar a dedicar tempo a interpretar”, desenvolve.
Com o papel de fiscalizar a ação da direção da AAUMinho, o CFJ, alerta Inês Batista, tem de ser capaz de “estar atento, colocar em causa quando necessário, sugerir ou criticar”.
Lista E aponta à maioria dos mandatos
Nas eleições para este órgão são distribuídos nove mandatos. A aluna de Ciências da Comunicação espera conseguir a maioria dos representantes, acreditando que o voto na sua lista é “a escolha certa”, aludindo ao slogan da candidatura.
“O nosso objetivo é sair deste órgão e da universidade com a certeza que as coisas estarão melhor do que estavam quando entramos”, acrescenta.
Em entrevista à RUM, Inês Batista abordou também a taxa de abstenção, que no ano passado foi de 78%, menos seis pontos percentuais em relação aos dois sufrágios anteriores.
Apesar da recente melhoria, com a introdução do e-VotUM, a candidata da Lista E mostra-se preocupada com os valores. Uma das razões, aponta, está relacionada com a falta de continuidade que é dada ao assunto. Argumenta que “a abstenção não se deve combater apenas em período de campanha, mas sim durante o ano inteiro”.
