UM Cidades debate “Desafios Tecnológicos das Cidades” 

Ambiente será o tema da terceira sessão que irá decorrer em meados de fevereiro.

“Desafios Tecnológicos das Cidades” foi o mote da segunda conferência promovida pela plataforma UM Cidades. O evento teve lugar esta sexta-feira à tarde, no auditório B1 do campus de Gualtar, em Braga. Trata-se de uma iniciativa que pretende incentivar à reflexão sobre as metrópoles do amanhã/hoje, assim como fomentar a ligação entre autarquias e a academia, de modo a criar respostas funcionais e direcionadas para o bem-estar das pessoas aos vários desafios do dia-a-dia.

Paulo Pereira, coordenador da plataforma, frisa que é intenção da estrutura abordar os seis principais problemas que afetam as cidades, nomeadamente, desafios sociais, tecnológicos, ambientais, patrimoniais, económicos e de governança.

De frisar que a UMinho é a sede do maior Laboratório Associado do país, o LASI – Laboratório Associado de Sistemas Inteligentes – com 540 investigadores, que tem como foco o desenvolvimento de Sistemas Inteligentes com recurso a inteligência artificial. Estes avanços que prometem cidades mais inteligentes necessitam, mais do que nunca, de dados, de modo a fazer com que a tecnologia aproxime a comunidade.

Esta foi a premissa defendida por Zita Vale, diretora do Grupo de Investigação em Engenharia do Conhecimento e Apoio à Decisão Responsável do Instituto Superior de Engenharia do Porto. “No prédio em que não sabemos bem quem é o nosso vizinho do lado, se tivermos interesse de colocar painéis fotovoltaicos no telhado para produção de energia, para além do interesse económico estamos a interagir com os nossos vizinhos e a criar, de base, uma nova comunidade”, explica a investigadora.

Para Miguel de Castro Neto, diretor da Information Management School da Universidade Nova de Lisboa (Nova IMS), através dos dados recolhidos é possível diagnosticar, mas também prever o que irá acontecer, logo este é o caminho certo para as cidades e vilas virem a contar com melhores políticas públicas, nomeadamente, ao nível da mobilidade.

Já Rui José, coordenador do Laboratório de Computação Urbana do Centro Algoritmi, acredita que o grande desafio está, agora, na introdução da tecnologia e inteligência artificial na estratégia das cidades, de modo a aproveitar ao máximo a sua potencialidade.

No próximo dia 2 de dezembro, está de regresso a gala dos Municípios do Ano, que terá lugar no Funchal. Devido à pandemia de covid-19, no último ano a plataforma optou por não realizar a cerimónia. No total foram submetidas 50 candidaturas. Nesta edição, a organização criou a categoria “intermunicipal” que visa promover trabalhos que unem dois ou mais municípios. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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Carolina Damas
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