PAN quer perceber como está a decorrer o processo de cadastro florestal
O PAN de Braga questionou, esta segunda-feira, o vereador da Câmara Municipal com o pelouro do ambiente e proteção civil sobre o estado do cadastro da propriedade florestal no concelho. Além disso, o partido das Pessoas, Animais e Natureza pretende perceber qual o balanço que o executivo municipal faz do programa do Balcão Único do Prédio (BUPi), que está em vigor na CIM do Cávado desde setembro e que permite aos proprietários fazerem o registo dos terrenos de modo gratuito.
Tiago Teixeira, deputado na Assembleia Municipal, quer perceber como está a ser feita a divulgação do projeto, qual a adesão e se os objetivos traçados para este projeto estão a ser atingidos.
À RUM, o responsável garante que tem conhecimento que esta identificação dos terrenos está aquém do necessário no concelho, logo, o PAN quer perceber se existe um plano de médio-longo prazo para que seja possível cadastrar uma maior área do concelho.
O facto d maioria dos proprietários rurais serem idosos pode, na opinião do PAN, dificultar o acesso á informação sobre este género de projetos. Outro dos desafios está relacionado com o falecimento de alguns proprietários. Ora, todas estas condicionantes levam ao desordenamento do território bracarenses, o que pode acabar por criar situações como a vivida em outubro de 2017.
Aos microfones da Universitária, o deputado municipal frisa que durante a elaboração do programa eleitoral das últimas autárquicas, foram vários os membros da Proteção Civil que elencaram como relevante a identificação dos terrenos e seus proprietários.
O PAN quer saber também se o Município de Braga tem em mãos um novo projeto que possa concorrer ao Plano de Recuperação e Resiliência que tem, para este efeito, previstos 55 milhões de euros.
Até ao momento, não obtiveram resposta, mas acreditam que as questões ideológicas serão colocadas de parte, visto que o mais importante é o bem-estar dos bracarenses.
