Marcelo avisa que PRR vai “fracassar” se autarcas forem considerados “elementos passivos”

O Presidente da República esteve em Braga, onde falou sobre a aplicação dos fundos europeus.

O Presidente da República mostra-se “realisticamente otimista” na concretização do Plano da Recuperação e Resiliência (PRR), assim como do novo quadro financeiro plurianual, e dá o exemplo da região do Minho. Marcelo Rebelo de Sousa participou esta segunda-feira na conferência ‘Fundos Europeus: O Minho e a Galiza’, organizada pela ConfMinho – Confederação Empresarial da Região do Minho, no Altice Forum Braga.

Para o chefe de Estado, há motivos para acreditar numa boa aplicação das verbas provenientes da União Europeia, destacando o papel que trabalhadores e empresários devem assumir. “Estou numa região que, se não é a mais jovem, é uma das mais jovens, que se não é mais dinâmica, é uma das mais dinâmicas. Sinto nesta região o pulso do trabalho daqueles que, no dia a dia, constroem Portugal. Aqui produz-se riqueza”, enaltece o papel do território minhoto.

Numa abordagem mais ampla, o combate à pandemia voltou a ser tema e também a ser dado como exemplo daquilo que é o papel dos municípios. Recordando que foram os autarcas que “acompanharam as famílias, serenaram os imigrantes e consolaram as perdas dos mortos”, Marcelo Rebelo de Sousa avisa que a execução do PRR vai “fracassar” se os autarcas forem considerados “elementos passivos da equação”.


“Um plano europeu longe dos autarcas é votado ao insucesso e as comissões de coordenação devem fazer representar a ponte possível entre a administração central e as autarquias”, acrescenta.

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Tiago Barquinha
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