Ministra angolana diz que o país precisa da experiência da UMinho para ter Educação de qualidade

São cerca de 70 os professores angolanos que aprendem na UMinho aquilo que vão ensinar no seu país.

A pensar no futuro do país e vendo na Educação a base do sucesso, o Governo angolano avançou com três mestrados para formação de docentes na área das metodologias de ensino, em articulação com Instituto de Educação da academia minhota e que ficam, depois, sob a alçada do Instituto Superior de Ciências de Educação, com polos em Huíla, em Benguela e em Luanda.

Em Braga, a ministra da Educação de Angola, Maria Luísa Grilo, realçou “o prestígio mundial da Universidade do Minho” e a importância que o conhecimento aqui adquirido terá no futuro do seu país. 

“Dizem que foram bem recebidos e que estão a ter oportunidades únicas de aprender como trabalhar nas materias que estao indicados”, avançou a governante, garantindo que os formandos “estão bastante satisfeitos”, com a experiência na academia minhota, nomeadamente com “o empenho dos orientadores”. 


Os docentes angolanos aguardam com “grande expectativa o regresso ao país”, onde, para já, vão cumprir um estágio curricular e, depois, serão “vinculados a uma escola do Ensino Superior”. 

Maria Luísa Grilo pretende “consolidar a cooperação” com a UMinho”. “Precisamos muito da experiência que a UMinho já acumulou”, frisou a ministra, lembrando a afinidade que existe entre Angola e o Minho. 

O reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, salienta o “desafio e responsabilidade” do projeto, que dará “um contributo importante na qualificação das instituiçoes em Angola, na melhoria do sistema educativo angolano e no desenvolvimento do próprio pas”. Condicionados pela pandemia, os docentes orientadores tiveram, numa fase inicial, que lecionar à distância. “A formação vai continuar no próximo ano e, espera-se, já com intervenção dos docentes da UMinho em Angola”, acrescentou. 

Entretanto, desde maio, os docentes angolanos têm oportunidade de participar nos mestrados já no Instituto de Educação, no campus de Gualtar. 


“Estamos a iniciar o segundo semestre e a planear o segundo ano, que é a preocupação maior, porque vão integrar toda a formação recebida e tornarem-se efetivamente melhores professores”, apontou o presidente do Instituto de Educação, Leandro Almeida. 

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Liliana Oliveira
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