Lista C compromete-se a lutar pelos verdadeiros problemas dos alunos

“Dos alunos para os alunos”, é o lema da lista C encabeçada por Jéssica Valente, aluna do 2º ano de Direito. A RUM conseguiu chegar a contacto com o número dois da lista, Gonçalo Silva, estudante do 1º ano da licenciatura em Relações Internacionais.
As eleições para escolher os representantes, nos próximos dois anos, no Senado Académico decorrem esta quarta-feira, 28 de julho, através da plataforma E-votum. O Senado Académico é um órgão consultivo da Universidade do Minho que conta com funções de coordenação, prospetiva e planeamento em matérias pedagógicas e científicas que ultrapassem o âmbito das unidades orgânicas.
Em declarações à RUM, Gonçalo Silva apresenta a lista C como uma alternativa que tem como ambição “mudar o rumo da UMinho”. Para os representantes da lista C, a academia minhota tem traçado um caminho pautado pela falta de respostas aos verdeiros problemas dos estudantes.
Segundo o número dois da lista C, é premente acabar com as propinas em todos os ciclos para que não sejam criados “desníveis” quer no ensino quer na investigação. Além disso, para a lista C é essencial uma maior oferta ao nível do alojamento estudantil e atribuição de um maior número de bolsas de ação social, de modo a cobrir as despesas fundamentais dos estudantes do ensino superior.
À RUM, o candidato realça que a lista C é contra o regime fundacional da Universidade do Minho. Um dossiê que está a ser discutido. A UMinho pretende auscultar toda a sua comunidade para decidir se deve ou não abandonar este regime.
No que toca aos estudantes internacionais, pretendem lutar pela reversão do seu estatuto. “É ilegal um estudante internacional pagar uma propina quatro vezes superior à de um aluno nacional”, sustenta.
Porque é que os alunos devem votar na lista C?
“O voto na lista C é um voto num coletivo de alunos que tem demonstrado estar junto dos estudantes”, garante Gonçalo Silva. A equipa encabeçada por Jéssica Valente promete reivindicar soluções para os verdadeiros problemas dos estudantes junto das entidades competentes desde a reitoria ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
“As ideias discutem-se e os direitos defendem-se”, declara o número dois da lista C.
