“Se há Loja de Cidadão em Famalicão deve-se muito ao Governo socialista”

Vereador do PS na Câmara de Famalicão acusa a coligação de direita de ter "perdido as oportunidades de fundos comunitários por incompetência" e Paulo Cunha de "crítica politiqueira" para "fazer uma carreira política nacional no PSD".

Depois do presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão ter lamentado que a Loja de Cidadão, que abre na próxima segunda-feira, tenha sido paga pelos famalicenses e não pelo Governo, como foram as outras Lojas do país, o vereador do PS acusa Paulo Cunha de fazer “crítica politiqueira”.

“A Loja de Cidadão vai estar ao serviço dos famalicenses graças ao investimento e esforço do Governo do PS, que assinou um protocolo com o município, para a instalação dos serviços, e permitiu que houvesse condições de financiamento”, referiu, em declarações à RUM, Nuno Sá.

O socialista acusa Paulo Cunha de querer “fazer uma carreira política nacional no PSD” e de, por esse motivo, “estar focado em fazer oposição ao Governo socialista”. “Foi um ataque político de alguém que talvez quer ser líder do PSD nacional”, acrescentou.

Nuno Sá responsabiliza a coligação de direita, liderada por Paulo Cunha, de ter “perdido as oportunidades de fundos comunitários por incompetência”. Segundo o socialista, na altura da assinatura do protocolo, em 2015, “comprometeram-se a concluir projetos, informações e documentos, nesse ano, e não o fizeram, ou seja, perderam a oportunidade de financiamento”.

“Apesar de não terem entregue atempadamente a candidatura, para ser submetida a financiamento comunitário, foram muito rápidos a pagar arrendamento pela loja, no centro comercial Inô. Pagavam e pagam uma renda mensal de três mil euros”, criticou.

Nuno Sá não tem dúvidas: “Se há Loja de Cidadao em Famalicão, deve-se muito ao Governo socialista”.

O vereador, e também deputado na Assembleia da República, acusa Cunha de “nunca assumir, no tempo do Governo do seu partido, a Loja de Cidadão como uma prioridade”. “A partir de 2015 não há nota de nenhuma indicação aos serviços municipais para darem prioridade à Loja de Cidadão”, disse Nuno Sá, referindo também que a oposição em Famalicão “várias vezes alertou para a necessidade da Loja”. 

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Liliana Oliveira
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