Candidata do PAN em Famalicão quer criar novo pelouro e provedor municipal do animal 

O PAN entra, pela primeira vez, na corrida autárquica em Vila Nova de Famalicão, com o objetivo de eleger pelo menos um deputado municipal. Sandra Pimenta é candidata à Câmara e Emanuel Figueiredo, cabeça de lista à Assembleia Municipal. “Acreditamos que parte dos famalicenses vão reconhecer o trabalho que o PAN tem feito no concelho. A eleição de Emanuel Figueiredo será já um bom resultado. Tudo o resto está nas mãos dos famalicenses”, disse, em entrevista à RUM, Sandra Pimenta.

Os pilares bases do partido, Pessoas-Animais- Natureza, são também os que sustentam a candidatura no concelho famalicense. Na área animal, a candidatura liderada por Sandra Pimenta quer “criar o Provedor Municipal, dentro de um pelouro denominado Proteção, Saúde e Bem-estar Animal”. “Continuamos a assistir a políticas que consideram que construir Centros de Recolha para animais é a solução e não é. Continuamos a não apostar na prevenção, não se desenvolvem campanhas de sensibilização para esterilização, contra o abandono ou adoção”, explicou.


“Temos assistido a uma completa demissão por parte da autarquia em termos de recuperação do rio Pelhe. Quase diariamente, os cidadãos dão nota de descargas ilegais, que denunciamos às autoridades e, por isso, uma das bandeiras desta candidatura é a recuperação do rio Pelhe, associado à criação da figura municipal dos protetores dos meios hídricos, chamados guarda-rios”, afirmou a candidata.

Sandra Pimenta é bastante crítica quanto à ausência de uma estratégia municipal para o arvoredo urbano. “É necessária a criação de um regulamento para o arvoredo urbano. Temos assistido a um abate indiscriminado de árvores. Relembro que há uma obra no centro de Famalicão onde dezenas de árvores foram abatidas para agora se plantarem outras e isto não faz sentido”, criticou. 

Na Educação, Sandra Pimenta defende que cada agrupamento tenha uma nutricionista, lamentando a “falta de qualidade das refeições” servidas nas escolas do concelho. “Não podemos continuar a ter como único critério num caderno de encargos, para adjudicar a uma empresa o fornecimento de refeições, o preço. A saúde das crianças não pode ter preço”, alertou. 

O PAN defende ainda a existência de um intérprete de língua gestual portuguesa, “nas as escolas e em todos os serviços públicos, para que a pessoa surda consiga comunicar”. 


Na habitação, o PAN reclama a falta de habitação a preços acessíveis. “Famalicão está a tornar-se uma cidade de elites, onde só quem tem muito dinheiro consegue viver”. Sandra Pimenta lamenta a falta de “arrendamento acessível e para jovens que queiram estudar em Famalicão”. A candidata propõe a construção de habitações para, por exemplo, pessoas em situação de sem-abrigo ou vítimas de violência doméstica.

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Liliana Oliveira
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Sérgio Xavier
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