Funcionários da Coelima têm salários em dia. Volume de trabalho obriga a horas extra

Os 253 funcionários da Coelima – Indústrias Têxteis, não têm neste momento salários em atraso. A informação foi avançada à RUM pelo membro do secretariado regional do PCP de Braga, Simão Fernandes.


De acordo com os testemunhos dos funcionários, tem existido um aumento do volume de trabalho no último ano, o que tem levado a que os trabalhadores façam horas extra. Afirmações que contrastam com a premissa da empresa que alega quebras nas vendas superiores a 60% provocadas pela pandemia de covid-19.

Os deputados do PCP endereçaram uma pergunta à Comissão Europeia e ao Governo para perceber se está em causa a má utilização de fundos europeus por parte da Coelima. Além disso, os comunistas apresentaram uma moção na Assembleia Municipal de Guimarães em solidariedade com os 253 trabalhadores que vivem, neste momento um clima de incerteza.

Segundo Simão Fernandes, membro do secretariado regional do PCP de Braga, poderá estar em causa uma “má utilização de fundos europeus”. Estas questões visam denunciar a situação desta empresa minhota que coloca 253 trabalhadores em clima de incerteza.

Recorde-se que esta quarta-feira, 26 de maio, foi tornado público que a Coelima não irá apresentar um plano de insolvência com vista à recuperação da empresa. No entanto, a atividade económica pode ser preservada, uma vez que existe um consórcio de investidores interessados na empresa.

A empresa apresenta um passivo de perto de 30 milhões de euros e cerca de 250 credores até ao final de 2020. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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