CMG e TecMinho proporcionam incubação industrial a 10 ideias de negócio

Gerar conhecimento e emprego. É com este propósito que surge o Set.Up IN(dustry), uma parceria entre a Câmara Municipal de Guimarães e a TecMinho, interface da Universidade do Minho, apresentada esta terça-feira no Centro Internacional das Artes José de Guimarães.

A iniciativa está enquadrada no Set.Up Guimarães e pressupõe uma ligação direta entre startups e empresas associadas ao Guimarães Marca, projeto da autarquia que agrega atualmente 72 entidades.

Depois do período de candidaturas, que estão abertas até 26 de maio, serão selecionados 15 projetos. Para essa primeira fase, destinada à aceleração de ideias, entre junho e julho, estão preparados oito workshops. Mais tarde, em setembro e novembro, já com o leque reduzido a dez iniciativas de negócio, cada uma terá direito a uma empresa mentora e ao processo de incubação industrial.

Para o diretor-geral da TecMinho, que tem como missão a valorização e a transferência de conhecimento para o tecido empresarial, a integração de um projeto deste tipo num espaço empresarial assume “uma componente inovadora em Portugal”.

“Temos o papel de promover esta ligação com a indústria, sendo fundamental reunir ideias com valor acrescentado e potencial para implementar esta dinâmica e que irá resultar na criação de mais emprego, mais empresas e mais riqueza para a região”, acrescenta Filipe Soutinho.

Set.Up IN(dustry) de olhos postos no Plano de Recuperação e Resiliência

O carácter inovador da ideia de negócio, a qualidade da equipa, o potencial de mercado e impacto na região, a maturidade da ideia e a viabilidade técnica são os critérios de seleção do Set.Up IN(dustry). Cada projeto será associado a uma empresa, tendo em conta a sua necessidade. 


Segundo o vereador com o pelouro do Desenvolvimento Económico, está a ser feito “um trabalho no terreno, através de várias visitas, para ver quais as ideias que melhor se encaixam e podem ir ao encontro das necessidades das empresas para capacitar o desenvolvimento tecnológico”.

O investimento no projeto será feito pelas empresas mentoras, mas também, espera Ricardo Costa, por fundos europeus. “O Plano de Recuperação e Resiliência será importante, mas, enquanto não liberta recursos, há outros quadros comunitários. O Portugal 2020 tem ainda muito dinheiro por distribuir e estou convicto que poderá financiar projetos desta índole”, refere.

Partilhe esta notícia
Tiago Barquinha
Tiago Barquinha

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem
Prova que és humano e escreve RUM no campo acima para enviar.
Galiza Mais Perto
NO AR Galiza Mais Perto A seguir: Volta ao Mundo em 180 Discos às 22:00
00:00 / 00:00
aaum aaumtv