ECUM vai apostar em novas licenciaturas e cursos não conferentes de grau
O futuro da Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM) reserva novas licenciaturas e cursos não conferentes de grau. Esta é pelo menos a intenção do novo presidente, José González-Meijome, para o triénio de 2021-2024. A cerimónia de investidura decorreu na sala de reuniões da ECUM, esta sexta-feira, em formato misto, ou seja, presencial para um número restrito de pessoas e digital para a restante comunidade.
Em declarações à RUM, o novo presidente avança que o lançamento de novos cursos de graduação ao nível de licenciaturas e cursos não conferentes de grau é um objetivo para os próximos meses e/ou anos. Na mira do responsável estão, a título de exemplo, as áreas das biotecnologias que podem ser articuladas com outras vertentes da escola. Neste processo será fundamental a ligação entre a ECUM e outras unidades orgânicas da UMinho. Depois de criadas estas “pontes”, o caminho ficará aberto para o desenvolvimento de parcerias com empresas da região.
Contudo, José González-Meijome evoca a preocupação com os recursos humanos como a principal missão do Plano de Ação apresentado pela sua equipa. No que diz respeito aos trabalhadores técnicos, administrativos e de gestão, o foco será a sua “motivação e progressão na carreira”. Quanto aos investigadores, o presidente refere que é premente que sejam integrados nas suas áreas de especialização.
O reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, diz estar confiante neste novo ciclo da ECUM. O responsável máximo da instituição de ensino superior minhota vê com bons olhos o facto desta nova direção contar com um vice-presidente dedicado, em exclusivo, à área da internacionalização.
Em Maio, segundo o reitor da Universidade do Minho, podem vir a surgir boas notícias para as academia portuguesas, uma vez que os concursos de promoção podem vir a ser restritos ao universo de cada universidade.
Caso o Governo concretize esta expetativa no decreto de lei de execução orçamental, esta poderá ser uma importante ferramenta para “aproximar o número de professores catedráticos e associados ao número de professores auxiliares”. Uma meta assumida pela UMinho.
