Acesso ao parque das Sete Fontes com itinerário pedonal alternativo e elevador

O acesso ao parque economumental das Sete Fontes, pela sua base, deverá incluir um itinerário pedonal alternativo e um elevador, aproximando o primeiro ponto ao Hospital de Braga e ao campus de Gualtar. A possibilidade foi anunciada pelo vereador do Urbanismo, na reunião de câmara desta segunda-feira, em que o executivo aprovou a alteração ao Plano Diretor Municipal das Sete Fontes.

O responsável revelou que está em cima da mesa “a possibilidade de acolher um itinerário pedonal alternativo do centro da cidade, recriando a pontuação adquilo que eram os principais veios de distribuição de água à cidade, no sentido de se chegar à base das Sete Fontes e, ainda que não definido do modo arquitetónico, poder ter um elevador público para vencer o desvão criado pelo talude da via de acesso ao hospital”, revelou. 

O responsável acredita que esta perspetiva alternativa “é mais convidativa, não só de acesso pedonal ao Hospital, como também ao campus da UMinho pela parte Norte”.

PS pede que se acelere processo da rede viária na zona de Gualtar abrangida pelo parque ecomonumental

O vereador socialista, Artur Feio, que elogiou o trabalho desenvolvido entre as partes com coordenação do pelouro do Urbanismo, aproveitou o momento para apelar à aceleração do processo para a rede viária na zona do parque que abrange a freguesia de Gualtar. 

“Estão previstas uma série de vias de acesso e outras tantas zonas de circulação que não dependem da consolidação do projeto e que são infraestruturas necessárias para que isto resulte como um todo. Portanto, entendemos que este trabalho podia ir avançando e permitia às populações terem já ao seu dispor algumas facilidades de acesso e de mobilidade”, sugeriu.

Nesta matéria, Ricardo Rio, presidente da autarquia, disse que “não faria sentido avançar com alguns pontos clarificados” e que a ligação ao hospital pode condicionar a formação das acessibilidades. 

“O caminho está a ser trilhado com resultados visíveis e estamos com motivos para nos congratular. Cada uma das etapas vai ser possível no momento em que for possível”, notou.

Capacidade de construção pode superar os dez pisos na base do vale e chegar aos quatro na zona de Gualtar

Os vereadores do Partido Socialista pediram ainda alguns esclarecimentos relacionados com o número de pisos que será possível construir nas zonas de acesso ao parque.

Na base do vale, a construção pode superar os dez pisos. Já sobre a capacidade construtiva nas orlas do parque economumental, o vereador socialista também quis conhecer a altimetria das construções. Na resposta, Fátima Pereira, do gabinete do pelouro do Urbanismo, explicou que na área de Gualtar, “anda entre três a quatro pisos com recuado, pode ser mais um ou menos um, em função das quotas do terreno”. Ainda assim, sublinhou, “este é mais um procedimento, um dos mais importantes”, lembrando que “não é o passo final relativamente ao desenho urbanístico da área envolvente às Sete Fontes”.

“Na base do pequeno vale, a construção será mais densa em altura e superar os dez pisos”, acrescentou o vereador Miguel Bandeira.


CDU reafirma importância de minimizar impactos nalgumas partes do edificado

Sobre o processo de pericuação eleito, a vereadora da CDU, Bárbara de Barros, alertou para a importância de minimizar os impactos de algumas partes de edificado necessárias, mas quis perceber a proposta da edificabilidade abstrata. “A lei refere que é expressa tendo em conta a área de construção total. A nosso ver, pela interpretação que fizemos, não abre a possibilidade de ela ser diferente dependendo de qualquer negociação tal como este plano indica. Ou seja, para além de distinta entre solo rústico e urbano, poderia haver uma bonificação pela aceitação dos proprietários em integrar iniciativas da Câmara Municipal. Causa-nos algumas dúvidas de que isto será mesmo assim”, apontou.

Na resposta, o vereador do Urbanismo esclareceu que “o princípio deste estímulo de apreciação é igual para todos” no pressuposto daqueles que têm propriedade na área verde non aedificandi no centro do parque”.

“Isto não vai ser um parque de merendas” – Miguel Bandeira

“A melhor expressão para este projeto é um reencontro com a naturalização da natureza. Isto não vai ser um parque de merendas”, assinalou ainda o vereador do Urbanismo. “Os caminhos não vão seguir por cima das estruturas, mas pelos lados. Já o centro de interpretação, “nao terá uma grande área”. “São estruturas amigas do ambiente, leves”, garantiu.

O vereador relembrou que a equação “atribui trinta hectares de área verde, trinta hectares de área privada verde e trinta hectares de construção “fundamentalmente nas portas de acesso ao parque”. 

Autarca realça o facto deste tema fazer convergir as forças políticas e a sociedade civil

“Um tema que felizmente tem feito convergir as forças políticas e a sociedade civil”, começou por dizer o autarca, reconhecendo que o caminho “é muito exigente, mas foi sempre de grande responsabilidade e de grande rigor”. 

“Alguns considerariam que era uma verdadeira ilusão, mas vamos chegar ao fim deste mandato com grandes avanços”, atirou. “O caminho está a ser trilhado com resultados visíveis e estamos com motivos para nos congratular”, rematou.


O votou a PS a favor do ponto 5, e absteve-se no ponto 4. Já a CDU votou favoravelmente os dois, mas com declaração de voto por escrito relativamente aos dois pontos.

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Elsa Moura
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