Lista A pretende continuar a ser a voz dos estudantes no Conselho Geral
A lista A pretende continuar a mobilizar as preocupações dos estudantes no Conselho Geral da Universidade do Minho. As eleições estão agendadas para 17 de Março.
Em declarações à RUM, o presidente da Associação Académica da UMinho (AAUMinho) e atual representante dos alunos no órgão faz um “balanço positivo” dos últimos anos.
Rui Oliveira considera que uma universidade não é simplificada, mas sim complexa, logo apresenta uma visão de futuro assente, sobretudo, na qualidade e no acesso sem custos associados ao ensino superior. O candidato defende, uma vez mais, a “reforma dos modelos de ensino” para formatos mais dinâmicos e modernos.
Na ótica do estudante de Engenharia Mecânica a academia deve estar, cada vez mais, ligada à realidade exterior, nomeadamente, às empresas.
O fim das propinas é outra das bandeiras, pois os custos inerentes ao ensino superior são avultados especialmente nos casos dos mestrados e doutoramentos.
O abandono e a saúde mental dos estudantes da academia minhota são outras das preocupações desta lista de continuidade. “O Conselho Geral deve ter um papel fundamental na questão das respostas rápidas de combate a este problema. Temos de criar uma ferramenta que responda e acompanhe o problema”, refere.
Para Rui Oliveira a UMinho deve continuar a dar bons exemplos no que diz respeito à sustentabilidade e hábitos de vida saudáveis.
A lista A vai continuar a lutar pelo aumento do número de camas afetas aos alunos do ensino superior assim como melhoria da qualidade das residências.
Quando questionado sobre se será benéfica a existência de três listas na corrida à representação dos estudantes da UMinho, o candidato respondeu de forma afirmativa. Contudo, recusa a premissa de que os alunos não estejam a sentir-se representados.
