Falta de alojamento é uma ameaça ao alargamento do ensino superior

Apesar da mobilização interna e externa, ainda não foi possível encontrar uma solução para o alojamento estudantil. O ponto foi trazido para debate pelo reitor da Universidade do Minho, na cerimónia que marcou os 43 anos da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho), que acabou por confessar a sua “frustração” em relação a este dossier, visto que aos olhos do Governo esta problemática “não tem sido considerada como uma prioridade”.

Rui Vieira de Castro não tem dúvidas que a carência de respostas ao nível das residências universitárias é uma “ameaça ao objectivo de alargamento da frequência do ensino superior”, muito devido aos custos inerentes. 

O responsável máximo da academia minhota aproveitou para agradecer a disponibilidade e envolvimento do Município de Guimarães e do presidente do Conselho Geral da UMinho, porém até ao momento tudo em stand-by.

Há precisamente um ano, no 42º aniversário da AAUMinho, era apresentado o projecto e localização da nova casa da associação académica. Devido à pandemia do novo coronavírus os trabalhos sofreram algumas perturbações, contudo o reitor pede, agora, “um ritmo tão acelerado quanto possível”.

“Estas criadas condições para a sua concretização inclusivamente do ponto de vista financeiro, por isso, não podemos perder de vista este objectivo essencial para a dignificação de uma estrutura”, declara.

Estudantes pedem um ensino de qualidade e uma acção social mais justa.

O presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) deixou claro que os estudantes da academia minhota, assim como no plano nacional, querem ter uma voz e fazer parte das decisões que são tomadas e que os afectam directamente. Rui Oliveira garante que em 2021, através das comissões de curso e núcleos, vão estar mais próximos dos estudantes e dos seus problemas. Este é o caminho que terá de ser trilhado para alcançar o objectivo desta direcção, de cidadãos 5.0.

Rui Oliveira acrescenta que são necessários mais materiais de estudo na UMinho de modo a contribuir para um ensino de qualidade. No que diz respeito à acção social, a reivindicação são preços mais justos e acessíveis.

Apesar do ano de 2021 trazer situações difíceis, nomeadamente, para os Serviços de Acção Social, o reitor da Universidade do Minho declara que “não está no horizonte do reitor a determinação de medidas que sejam penalizadoras para os estudantes”. Rui Vieira de Castro acrescenta que a UMinho está solidária para com os seus SASUM.

“Temos de fazer o possível para não hipotecar os SASUM, mas não o vamos fazer através de medidas lesivas para os estudantes”, reforça o reitor.

Para Rui Oliveira o ano de 2020 foi sobretudo marcado pela resposta social da AAUMinho. Foram distribuídos no âmbito da Minho Covid-19, mais de 15 mil equipamentos de protecção individual. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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