Centro de Biotrituração Comunitário é o 1º passo para acabar com queimadas

O Município de Braga deu o primeiro passo para acabar com as queimas no concelho com a criação de um Centro de Biotrituração Comunitário. Este é fruto do programa “Ambiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono” do EE Grants, um mecanismo financeiro plurianual que apoia financeiramente os Estados-Membro da União Europeia.

De 66 candidaturas, Braga conseguiu alcançar o quinto posto que lhe permite obter um financiamento de 234 mil euros para instalar o centro no âmbito do projecto “Cuidar Braga”. Com este montante o executivo vai adquirir dois tratores para recolha e dois biotrituradores.

O Centro de Biotrituração Comunitário estará localizado no campo novo, na união de freguesias de S. Lucrécia e Navarra junto a uma pedreira. O acordo foi assinado esta quinta-feira, 26 de Novembro.

Altino Bessa, vereador com a pasta do Ambiente no Município de Braga, frisa que esta nova valência vai permitir que todos os munícipes com sobrantes agrícolas e florestais possam depositar os mesmos neste local para que, posteriormente sejam triturados. De seguida serão incorporados no solo ou utilizados para a produção de energias ou ainda, através da Braval, para a produção de adubos. Este será distribuido gratuitamente entre os contribuintes de biomassa promovendo uma economia circular.

O responsável assegura que este será um serviço que irá primar pela proximidade. Todo o processo é gratuito.

O principal objectivo da autarquia é, aos poucos, ir colocando um ponto final nas queimas que, de acordo com os dados do Instituto de Conservação da Natureza e Floresta, são responsáveis por 35% dos incêndios. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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