Movimento Gata na UM promove acção de luta junto ao Prometeu

Foi criado recentemente, mas apresenta reivindicações antigas de muitos universitários de norte a sul do país. O Movimento Gata na UM realizou hoje uma acção de luta junto ao Prometeu, no campus de Gualtar, para exigir o fim da propina, o reforço dos apoios no âmbito da acção social, “mais e melhores residências universitárias” e mais transportes.

Em plena semana de campanha tendo em vista as eleições para os órgãos sociais da AAUM, agendadas para 2 de Dezembro, este grupo de estudantes que já se tem feito representar nas reuniões gerais de alunos, concentrou-se em Gualtar para alertar a comunidade académica para as dificuldades que muitos estudantes estão a vir e que podiam ser evitadas se o ensino superior em Portugal fosse gratuito.

À imprensa local, Inês Rodrigues, estudante da Licenciatura em Geografia e Planeamento e porta-voz do movimento explicou que desde o início da pandemia que o movimento foi ouvindo preocupações dos estudantes. “A propina é uma questão de décadas, tem vindo a diminuir, mas é preciso acabar com ela. Está a causar porblemas às famílias”, começa por explicar. O alojamento universitário é outra das preocupações. “No momento em que muitas famílias estão a perder rendimentos, ter de alugar um quarto para um estudantes deslocado quando o mercado imobiliário mantém os preços anteriores é muito problemático”, continua.

O abandono do ensino superior no decorrer do presente ano lectivo é outro dos problemas identificados pelo movimento Gata na UM. Recordando a última crise e depois de algumas conquistas nos anos mais recentes, Inês Rodrigues alerta para o risco de se andar “para trás”. “Tem que haver condições e queremos um ensino superior aberto a todos independentemente das condições sócioeconómicas de cada um”, acrescenta.

Segundo a porta-voz, o grupo está activo e vai continuar a defender os interesses dos estudantes.  

Por enquanto aguarda o desfecho das eleições para os órgãos sociais da AAUM. Estes jovens estudantes prometem estar atentos, ouvindo as reivindicações e dando voz aos problemas identificados pelos alunos na Universidade do Minho. Alguns dos elementos do movimento já têm participado nas Reuniões Gerais de Alunos. Inês Rodrigues apela aos estudantes da academia minhota que olhem para a RGA “como um espaço onde podem colocar as suas preocupações”. 

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Elsa Moura
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