“Queremos atingir a manutenção o mais rápido possível”

Empenho, trabalho e dar tranquilidade ao clube. Estas foram as ideias-chave deixadas por Ricardo Soares, na conferência de imprensa de apresentação como novo treinador do Gil Vicente, realizada esta sexta-feira.
Neste momento, o clube barcelense encontra-se numa série de quatro derrotas consecutivas, ocupando a 17ª e penúltima posição da primeira liga de futebol, com cinco pontos. Ricardo Soares espera, por isso, “inverter a situação e dar tranquilidade à equipa” para “atingir a manutenção o mais depressa possível”.
“O Gil Vicente é um clube organizado e com história. Sabemos o que nos espera e vimos com espírito de missão. Prometo trabalho, empenho e queremos acrescentar valor ao clube”, acrescenta.
Ricardo Soares sucede a Rui Almeida, que apostava no sistema tático 3-4-3. Já o novo técnico do Gil Vicente, no clube anterior, no Moreirense, utilizava sobretudo o 4-3-3. Para o treinador de 44 anos, o mais importante é “ver os jogadores confortáveis”, daí que o objectivo passe por “arranjar a dinâmica e o estilo de jogo que mais beneficiem o colectivo”.
Director desportivo do Gil Vicente explica mudança de treinador
A troca no emblema de Barcelos surge depois de cumpridas sete jornadas do campeonato e numa altura de pausa para as selecções. O director-desportivo explica que este foi “o timing ideal” para consumar a saída de Rui Almeida, que “teve a ver com os resultados alcançados”.
Em relação a Ricardo Soares, Tiago Lenho fala numa “feliz coincidência porque saiu do Moreirense na mesma altura”. “É uma pessoa que conhecemos bem, tem um trajecto que todos conhecem e muita vontade de triunfar. Sabemos que ele não quer ficar por aqui e era essa injeção de motivação e de ambição que estávamos a precisar”, justifica.
A saída de Ricardo Soares do comando técnico do Moreirense foi anunciada na segunda-feira, sendo que a chegada ao Gil Vicente foi oficializada hoje. O novo técnico dos gilistas garante que a decisão de terminar o acordo com o conjunto vimaranense partiu da direcção do clube.
“Quando escolhi esta carreira sabia para o que vinha. Posso achar bem ou mal, mas quem manda nos clubes tem legitimidade para decidir. É passado e agora estou feliz por ter sido confrontado com esta oportunidade”, revela.
