Semana da Criminologia da UMinho engloba cibercrime e violência sexual

Começa esta segunda-feira a II Semana da Criminologia da Universidade do Minho. A inciativa promovida pela associação de estudantes do curso decorre até ao dia 13, em formato online. Durante toda a semana, vão decorrer 13 palestras e um workshop.
À RUM, a presidente da associação de estudantes, Diana Morim, adianta que o objectivo da iniciativa passa por “dar oportunidade aos estudantes da área de ter um contacto mais próximo com associações e uma variedade de temas, mas também com saídas profissionais para terem uma ideia mais concreta sobre o que poderá um criminólogo fazer”.
Esta segunda-feira, às 13h45, depois dos discursos do director da licenciatura e professor da Escola de Direito da UMinho, Fernando Conde Monteiro, e da presidente da associação de estudantes daquele curso e da organização do evento, Diana Morim, decorrerá a apresentação de projectos da Associação Portuguesa de Criminologia e, também, da Associação Aproximar, sobre reinserção social e voluntariado na prisão. Às 16h00 é a vez de a criminóloga Maria Maciel reflectir sobre o papel da sua profissão na sociedade actual.
Na terça-feira, a partir das 14h00, vai falar-se de criminologia e violência de género na Guiné-Bissau, das campanhas de prevenção da Associação Plano i e do combate ao abuso sexual pelo movimento ‘Não É Normal’. Para quarta-feira, dia 11, às 15h00, há um workshop de análise comportamental, por Rui Mergulhão Mendes, da Emotional Business Academy.
Na quinta-feira falar-se-á da evolução do cibercrime em Portugal, com a participação de Nelson Amador, do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, seguindo-se uma apresentação da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) e, ainda, da situação do femicídio em Portugal, pelo Observatório de Mulheres Assassinadas. Na sexta-feira, também às 14h00, as saídas profissionais vão ser abordadas por Luísa Barcelos, técnica do Governo Regional dos Açores, Carla Ferreira, gestora técnica da Rede Care da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, Vítor Silva, da Direção-Geral dos Serviços Prisionais, e da investigadora Laura Meira.
