Guimarães. Associação de Hotelaria pede manutenção das medidas de apoio ao sector
A Associação Vimaranense de Hotelaria (AVH) sugere a manutenção da isenção de taxas e do alargamento das esplanadas para o próximo ano. Representantes de cerca de 70 estabelecimentos de restauração e hotelaria manifestaram-se esta quarta-feira junto ao edifício da Câmara Municipal de Guimarães.
Depois do protesto, em declarações à RUM, o vice-presidente da AVH alertou para a importância de “os responsáveis [autárquicos] não se esquecerem que, dentro da restrições impostas pela situação sanitária, a enconomia tem de continuar a funcionar”.
De acordo com dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional, comparando com o ano anterior, em Setembro, no total, Guimarães tinha mais 1.648 desempregados. Apesar de não saber até que ponto o ramo da hotelaria e da restauração contribuiu para esse aumento, Pedro Fernandes refere que “as dificuldades que as pessoas do sector estão a ter são visíveis”.
“Circulamos pelo centro e vemos a falta de movimento e de clientes. Quando isso acontece, deixa de ser possível cumprir os compromissos com entidades, trabalhadores e fornecedores”, concretiza. Por outro lado, o vice-presidente da AVH adianta que, “cada vez mais, há pessoas a entregar currículos e a pedir emprego em hóteis e restaurantes”.
Durante o protesto, o presidente da Câmara Municipal de Guimarães foi ao encontro dos empresários da restauração e da hotelaria, tendo recebido o manifesto apresentado pela AVH. De acordo com Pedro Fernandes, Domingos Bragança “entendeu os problemas, justificando-se com aquilo que se está a passar a nível sanitário, e prometeu que ia estar mais atento”.
“A única coisa que pedimos é que guarde um pequeno espaço na agenda dele para se lembrar de requisitos que nos possam ajudar a minorar os efeitos da pandemia. Não podemos parar”, finaliza.
